Em clima de reencontro com velhos amigos, o SEEBF-PI realiza programação do Dia do aposentado, que segue até sexta (27)
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25/01/2017 :» João Henrique Vieira :» Notfound
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Com plena satisfação a e alegria de um bom encontro entre velhos amigos o Sindicato dos Bancários do Piauí (SEEBF-PI) iniciou a programação alusiva ao Dia do Aposentado, na terça-feira (24/01), iniciando pela manhã na sede do Sindicato, onde os aposentados, junto com amigos e familiares, foram recepcionados com café da manhã seguido de palestras, num clima espontâneo e interativo entre o público e palestrantes. Estiveram presentes representantes da AEAPPI, APCEF e ANABB.
Para Francisco Reis, diretor de relações com aposentados, foi muito satisfatório ver a alegria e espontaneidade dos presentes. “Nós fizemos uma previsão de quantidade e vemos que vieram bem mais do tínhamos previsto. E uma plateia muito participativa, com palestras que trouxeram temas que a gente pouco conhece que são leis de prioridade, e despertou muito a participação dos aposentados. Minha avaliação é muito positiva”.
A aposentadoria é uma fase cheia de descobertas e novos desafios. Para conviver melhor com esses desafios existem leis e direitos, muitas vezes desconhecidos da maioria dos aposentados. “Procurei mostrar quais são as leis que dão garantia de direito para eles, o que tem na Constituição, Política Nacional do Idoso, Estatuto do Idoso, política da assistência social. São várias leis, muitas vezes desconhecidas por eles; dentre elas, o direito ao transporte interestadual e municipal, acesso a cinema apresentando RG ou documento com foto que comprove a idade; direito a vagas nos programas de habitação do governo, entre outras”, destaca a assistente social Cristiane Feitosa, que proferiu a palestra “Leis de prioridade”.
A aposentadoria precisa ser encarada como mais uma fase da vida com desafios, mas também com novas oportunidades. “É o momento em que ele tem que se reinserir na sociedade, não necessariamente da forma que atuava antes. Tem várias coisas que podem fazer, como por exemplo, se reinserindo nos centros de convivência, fazer trabalhos voluntários. Também a criação da Universidade Aberta da Terceira Idade (UNAT), prevista no Estatuto do Idoso, é uma forma de encontrar outros caminhos, não necessariamente aqueles que eles já viveram”.
A aposentada da Caixa e diretora Social da AEAPI, Elzimar de Araújo elogiou a realização do evento. “Está sendo ótimo, esclarecendo muitas dúvidas. Gostei de compartilhar, de rever e interagir com amigos que estão um pouco afastados. Agradeço muito ao Sindicato. É importantíssima essa data de hoje, é um presente pra nós”.
Viver bem todas as fases da vida
Espontâneo feito uma conversa entre bons amigos, assim foi o clima da palestra do psicólogo Ricardo Cruz, sobre “Qualidade de vida para a melhor idade”, com muitas reflexões sobre o que é ser aposentado e como viver com sabedoria todas as fases da vida, que vão muito além de trabalhar e não trabalhar – uma visão reducionista da vida. “A aposentadoria é mais uma fase da vida, mas ela tem um peso maior, o próprio sistema político está deixando o aposentado numa situação de exclusão”, afirma Ricardo Cruz.
A aposentadoria é também uma fase ativa, mas que deveria ser direcionada para a qualidade de vida. “Muitos que se aposentam continuam produzindo afetividade, produzindo economicamente nas relações e muitos, pressionados pelo sistema, continuam trabalhando, o que, se a gente for refletir, não é um estilo de vida saudável, tendo em vista que essa é uma fase de poder cuidar de si, mas muitas vezes estão adoecidos pelo mercado de trabalho”, diz Ricardo.
O próprio mercado não prepara o trabalhador para a aposentadoria. “A gente precisa ter um estímulo do processo de aposentadoria, de como eu vou lidar com a aposentadoria. Tem programa para incentivar, fazer formação, bater metas, mas não tem um programa pensando na velhice”, opina Ricardo Cruz. Outro ponto colocado pelo psicólogo é o conflito de gerações no ambiente de trabalho. “A aposentadoria traz um conflito entre gerações. ‘Ah, mas no meu tempo no banco era assim’, ai o mais jovem diz: ‘ah, mas no seu tempo não tinha essa meta’. Esses conflitos trazem tensões que não respeitam, muitas vezes, a história desse trabalhador do banco. Esse jovem hoje ocupa um lugar e esse lugar deve muito ao trabalho desse aposentado. Essa reflexão é muito importante”.
Estar ao lado dos bancários e bancárias em todas as fases da vida
Para além de mais uma programação, o evento retrata a postura do Sindicato dos bancários de estar ao lado dos seus associados em todos os momentos, valorizando e criando oportunidades de interação e diálogo. “Essa programação é mais uma ação do nosso sindicato, demostrando a valorização dos aposentados, pessoas que contribuíram e contribuem para fortalecer nossa categoria. Hoje temos um Sindicato de várias idades. Temos que estar sempre junto, proporcionando essa integração entre os associados das várias gerações”, comentou Arimatea Passos, presidente do SEEBF-PI. O psicólogo Ricardo Cruz elogiou a atitude o Sindicato. “A riqueza do Sindicato dos Bancários é nessa permanência de diálogo constante com os aposentados. Quando o sindicato dos bancários proporciona esse espaço, ele garante uma permanência de visibilidade dos aposentados”.
Continuado a programação, houve a missa em ação de graças, na igreja Nossa Senhora de Fátima, com a participação de diversos aposentados, num clima alegre de comunhão.
Na sexta-feira (27/01) a programação continua, com o baile festivo, na AABB de Teresina, a partir das 20h00, com a atração musical Os Brasas. Para o acesso à festa na AABB será necessário apresentar o convite exibível distribuído aos associados.
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