O Sindicato dos Bancários do Piauí considera que a opção pela autodeclaração de pertencimento ou não pertencimento a grupo de risco tem gerado pressão por parte de gestores da Caixa.

 

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), assessorada pela Comissão Executiva dos Empregados (CEE), enviou ofício ao presidente da Caixa, Pedro Guimarães, para reivindicar a exclusão da opção “Não faço parte do Grupo de Risco” em protocolo da Caixa.

 

A Contraf-CUT já havia questionando a razão pela qual a Caixa está abrandando o protocolo de atuação de gestores e empregados durante a pandemia do novo coronavírus (Covid-19). Para os representantes dos trabalhadores, a mudança expõe um retrocesso na prevenção e promoção da saúde.

 

Para o presidente do SEEBF/PI, Odaly Medeiros, essas situações têm contribuído para aumentar a insegurança dos bancários. “Vamos continuar lutando para garantir a segurança e tranquilidade para o trabalho dos bancários, pois neste momento de pandemia a prioridade é a saúde e não os lucros”, destacou Odaly Medeiros.

 

Outra situação que causa dificuldades para a categoria bancária é a do INSS. Não há atendimento ao público, somente atendimento pela aplicativo Meu INSS e pelo telefone. O benefício auxilio acidente é concedido no valor de um salário mínimo, através da apresentação de laudos médicos via aplicativo, sem realizar perícia no momento.  Os bancos não estão fazendo a complementação entre o que o INSS paga e o salário do trabalhador, conforme estabelece nossa Convenção Coletiva de Trabalho. Estão realizando como antecipação o que traz prejuízo aos bancários.

 

O SEEBF/PI recomenda a emissão de Comunicação de acidente de Trabalho (CAT) para quem adquiriu Covid-19, conforme estabelece a legislação. A CAT é um registro necessário mesmo na suspeita de doença do trabalho e serve para garantir futuros problemas de saúde e a busca do nexo para caracterização de acidente de trabalho.



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