Protestos marcam início de movimento contra o desmonte do Banco do Brasil no Piauí
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18/01/2021 :» Leal Comunicação & Assessoria :» Geral
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Alinhado ao movimento de resistência em todo o país, o Sindicato dos Bancários do Piauí (SEEBF/PI) junto com funcionárias e funcionários do Banco do Brasil realizou nesta sexta-feira (15/01/21), em Teresina, protesto em frente às duas agências que serão fechadas no Piauí – a agência Cidade Verde (Av. Frei Serafim) e agência da Universidade Federal do Piauí (UFPI) – após o anúncio da Direção do Banco do Brasil de um plano de reestruturação que na prática representa o desmonte do BB.
O vice-presidente do SEEBF/PI, e também funcionário do Banco do Brasil, Gilberto Soares, ressalta que essa reestruturação é um verdadeiro pacote de maldades e desemprego, ao contrário do reconhecimento que os funcionários merecem.
“Em nenhum momento o Banco do Brasil reconheceu a luta de todos os funcionários e funcionárias que estiveram à frente da empresa num momento de pandemia, cumprindo a missão desse banco público, de portas abertas atendendo a população que mais necessita. Pelo contrário, chega agora um plano de reestruturação que retira comissões, fecha agências e pretende desempregar 05 mil funcionários, piorando o contexto, por estarmos ainda numa situação de contingenciamento com muitos funcionários afastados por serem de grupo de risco”, disse Gilberto.
Gilberto Soares criticou ainda a incoerência de promover demissões quando existe é necessidade de mais pessoal para dar conta do volume de atendimentos a que a agência é submetida.
“O banco cria um programa para diminuir ainda mais a quantidade de funcionários, piorando ainda mais a situação. Um verdadeiro desrespeito aos funcionários, clientes e à sociedade como um todo. A única justificativa para tudo isso é economizar dinheiro, como se dinheiro fosse a coisa mais importante, mas o principal é a vida, temos que proteger a vida das pessoas, isso é importante”, frisa o vice-presidente do SEEBF/PI.
O diretor do SEEBF/PI e também funcionário do BB, Arimatea Passos, afirma que esse é o início de uma grande mobilização. “Imagine uma pessoa que tem comissão, que investe na carreira, estuda para cumprir bem aquela função e chega um momento em que tudo isso destruído. São medidas que não cabem num momento desses, em plena pandemia. Temos é que elogiar aos bancários e bancárias que durante toda a pandemia estiveram e estão em seus postos de trabalho atendendo a população. A indignação é muito grande. Inclusive funcionários do BB de todo o país vestiram preto em sinal de luto pelas agências que serão fechadas e contra todo o desmonte que vem acontecendo”, destacou Arimatea.
O diretor Arimatea afirma ainda que o sindicato vai acompanhar o desenrolar de todo esse programa para tentar interferir em favor dos funcionários. “Hoje começou esse movimento e com grande apoio, inclusive da população, que está entendendo os prejuízos que isso representa. Entendem que o BB é um banco público e não pode ser privatizado, que tem que ser público e prestar um serviço ao público”, finalizou Arimatea.
Texto e fotos: João Henrique Vieira
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