Com mais um plano de reestruturação anunciado pela Direção do Banco do Brasil, que pegou toda a categoria de surpresa, o movimento sindical tem se mobilizado contra os prejuízos que tais mudanças irão acarretar para os funcionários e funcionárias. Na quinta-feira (14/01), diretores do Sindicato dos Bancários do Piauí (SEEBF/PI) se reuniram com o superintendente regional do Banco do Brasil no Piauí para maiores informações e detalhamento dos impactos no Piauí – fechamento de agências, redimensionamentos, perda de comissões e desligamentos.   

 

Para o presidente do SEEBF/PI, Odaly Medeiros, a reunião foi importante para se colher informações mais detalhadas sobre o impacto na vida dos funcionários.

 

“Ouvimos atentamente e vamos dialogar com a categoria sobre as informações que recebemos. Enquanto entidade estamos dialogando e mobilizando para um movimento nacional. Para dá uma resposta a esse governo que pega os trabalhadores de surpresa no início do ano, promovendo a implantação de medidas e programas que só favorecem os grandes grupos econômicos. A reunião foi importante porque nós colhemos dados e detalhamento, e com essas informações vamos apoiar nossa categoria em tudo que for preciso”, afirmou Odaly.

 

O vice-presidente do SEEBF/PI, Gilberto Soares, ressaltou que, com a reunião, se teve ideia do tamanho do impacto no funcionalismo do BB aqui no Piauí, e voltou a questionar a falta de reconhecimento aos funcionários do BB. 

 

“Num momento de pandemia esperávamos o reconhecimento por parte do banco aos funcionários que sempre estiveram dentro da agência cumprindo sua missão, mas, pelo contrário, o banco lança um plano em que fica evidente que a única intenção é puramente economizar dinheiro, afetando a vida de vários funcionários e funcionárias. Nos foram apresentados números, mas números não são pessoas. Vamos falar com cada funcionário prejudicado e cobrar para que o banco reveja essa situação”, disse Gilberto.

 

O diretor Arimatea Passos, também reforçou a posição do SEEBF/PI na defesa dos interesses dos funcionários e contra mais esse ato de desmonte do BB. 

 

“Nos reunimos para cobrar e saber como será essa implementação no Piauí, que fecha duas agências na capital e redimensiona outras duas no interior, em Buriti dos Lopes e Amarante. Isso tudo nos preocupa muito, porque mexem com pessoas que ao longo de sua trajetória fizeram carreira, procuraram crescer no banco e de repente sofrem toda uma mudança em suas carreiras. Vamos acompanhar todo esse processo e lutar para amenizar a situação de cada colega que está sendo impactado”, finalizou Arimatea.

 

Texto e fotos: João Henrique Vieira



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