Bancários do Banco do Brasil realizaram manifestação nesta quinta-feira (25)
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25/02/2021 :» Leal Comunicação & Assessoria :» Geral
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A luta não para! Nesta quinta-feira (25) os bancários do Banco do Brasil retardaram a abertura das agências, abrindo às 12h, como forma de manifestação contra a reestruturação proposta pela administração do BB. O aumento da digitalização bancária é o principal argumento do governo federal para colocar em prática a reestruturação.
Para Gilberto Soares, presidente em exercício do Sindicato dos Bancários do Piauí (SEEBF/PI), pontua que estão implementando todas as ações possíveis e disponíveis para lutar contra esse programa de desmonte do Banco do Brasil. “Nós não vamos parar. Temos uma agenda extensa na luta sindical, com funcionário protestando na porta do banco. Vamos implementar todas as ações judiciais que forem cabíveis e possíveis na luta contra o desmonte do Banco do Brasil, contra a privatização do patrimônio público nacional”, enfatizou Gilberto Soares.
O diretor do SEEBF/PI, Arimatea Passos, ressalta que hoje é um marco na história do Brasil, com o processo de privatização dos Correios e que os bancários irão lutar para que isso não ocorra com o Banco do Brasil. “É preciso que os trabalhadores do Banco do Brasil e de outras estatais compreendam que é o momento mais difícil da história para os trabalhadores das estatais. Não há salvação sem luta. Temos que lutar e continuar mobilizado os bancários e a população, esclarecendo esse momento difícil”, destacou Arimatea Passos.
A bancária do BB, agência Cidade Verde, Lana Amorim pontua que o banco, ao longo de sua história, já vem passando por várias reestruturações, mas no sentido de organizar, economizar e ajustar. “Nós temos que analisar e avaliar até que ponto essas medidas da reestruturação nos prejudicam. Da forma que está sendo colocado, alguns pontos, como por exemplo a extinção abrupta da função de caixa, já prejudica uma grande parcela dos bancários, assim como também a extinção de 361 unidades do banco”, disse a bancária.
A reestruturação pretende demitir 5 mil bancários por PDV, fechar 361 unidades, sendo 112 agências, 7 escritórios e 242 postos de atendimento e descomissionar centenas de funções.
Fotos: João Henrique Vieira
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