Empregados da Caixa paralisaram as atividades por 24h nesta terça (27)
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27/04/2021 :» Leal Comunicação & Assessoria :» Geral
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Os empregados da Caixa Econômica Federal decretaram estado de greve e paralisaram as atividades por 24h nesta terça-feira (27). O movimento, que é contra a privatização, desmonte da Caixa (com a abertura de capital da Caixa Seguridade), deseja o pagamento integral da PLR Social e maior proteção contra a covid-19 nas agências, inclusive com a inclusão dos empregados da linha de frente no grupo prioritário da vacina. A paralisação teve adesão das agências por todo Piauí. Na capital, a concentração aconteceu em frente a Agência Conselheiro Saraiva localizada em frente à Praça Rio Branco.
O presidente do Sindicato dos Bancários do Piauí (SEEBF/PI), Odaly Medeiros, destaca que o movimento é importante, não só para os trabalhadores dos bancos públicos, mas especialmente para a sociedade. “Quem atende as camadas mais pobres da população, as operações financeiras de pequeno porte são os bancos públicos e hoje, em particular, a Caixa Econômica. É o Banco que investe no setor habitacional, em obras de reestruturação e estruturação, responsável pelo auxílio emergencial, PIS, FGTS, FIES, aposentadoria, bem como a poupança”, pontuou Odaly Medeiros.
Glória Araújo, presidente da APCEF/PI, enfatiza que adesão dos bancários é salutar na defesa dos direitos. "A avaliação do movimento de paralisação é altamente positiva, mostrando que a categoria é valente, resistente na defesa dos direitos e da não privatização da Caixa Econômica", destacou a presidente da APCEF/PI.
O diretor do SEEBF/PI, Arimatea Passos, ressalta o risco grande que é a privatização da Caixa. “É uma empresa lucrativa, que presta um relevante serviço à população brasileira. A sociedade, de forma geral, está correndo o risco de perder esse banco juntamente com os outros bancos públicos, que ainda servem à população brasileira”, enfatizou Arimatea Passos.
Gilberto Soares, vice-presidente do SEEBF/PI, destaca que a Caixa passa por um momento muito crítico. “Um ataque contra o patrimônio da Caixa, nós não podemos esquecer. É um patrimônio do povo brasileiro, ela pertence à nação, pertence ao povo, é um banco público, o maior banco público da América Latina que presta um serviço social relevante e essencial para o povo brasileiro”, disse o vice-presidente.
João Barros, funcionário da Caixa, explica que o movimento é uma reação à ameaça que a Caixa está sofrendo. “É muito importante a gente defender a Caixa, porque a Caixa está ameaçada. É clara a ameaça de privatização. O Governo está preparando um banco digital para posterior venda”, finalizou o funcionário da Caixa.
Fotos: João Henrique Vieira
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