No 8º dia de greve, bancários reforçam bandeira de luta e adesão de agências paradas no Piauí

Ao visitar as agências de Teresina nesta terça-feira (13/10), no oitavo dia de greve dos bancários, o presidente do Sindicato dos Bancários do Piauí, Arimatéa Passos, foi taxativo ao afirmar que a meta é ampliar o número de agências na adesão à paralisação da categoria que cresce cada vez mais no Piauí e no Brasil.

“Temos que manter e ampliar a greve em todo o Brasil”, resume Arimatéa reforçando o ideal de consolidar a greve dos bancários que ganha mais força dia após dia. Ele disse que nas conversas mantidas com bancários e dirigentes sindicais vislumbra o semblante e desejo de tornar a greve mais forte.

Alguns clientes já começaram a reclamar da falta de envelopes para fazer depósitos nos caixas de autoatendimento, bem como dinheiro nas máquinas. “Em algumas agências já há caixas sem dinheiro, mas isso era esperado e consideramos normal acontecer, sendo um sinal de que a greve está mais forte”, diz, mencionando que a medida que as reclamações forem aumentando, isso vai surtir como uma pressão a mais para que os banqueiros possam chamar os bancários para uma nova rodada de negociação e, talvez, apresentar uma proposta mais satisfatória para categoria.

O diretor José Ulisses reforçou o crescimento do movimento grevista do Piauí e demonstrou satisfação de ver os bancários engajados nessa luta que é coletiva e em defesa de melhorias salariais e condições de trabalho para categoria. “A adesão dos bancários está crescendo mais e mais e isso é importante para mostrar à Fenaban que a categoria está unida e organizada”, comemora o sindicalista.

“Só nos resta aguardar o chamado dos banqueiros para uma nova rodada de negociação, mas enquanto isso não acontece, vamos mobilizar os bancários para fortalecer essa bandeira de luta”, conclui José Ulisses.