A greve dos bancários que mobiliza todo o Brasil já começou a chamar atenção no exterior. Uma prova disso é o apoio de algumas entidades internacionais parceiras que começaram a chegar para a Contraf-CUT.

Para Roberto von der Osten, presidente da Contraf-CUT, o movimento repercutiu e os sindicatos de outros países responderam rapidamente com apoio. "É muito importante este acompanhamento e os sindicatos seguem atentamente estas nossas negociações antevendo as suas campanhas. Muitos dos bancos com os quais estamos negociando atuam nos países dos sindicatos que nos apoiam. Unidade internacional contra a exploração! Isto anima a nossa luta", garantiu.

Entre elas, estão Communications Workers of America (CWA), Unión Nacional de Empleados Bancários da Colômbia (Uneb), Confederación de Sindicatos Bancarios y Afines do Chile, Federación de Trabajadores y Trabajadoras del Sector Banca, Finanzas y Afines del Perú (FetBanf), Sindicato Unitario de Trabajadores del Banco de la Nación (Subtan) e Asociacion Bancaria da Argentina.

Roberto lembra que a Contraf-CUT é afiliada a Uni Global Union e ocupa a vice-presidência da Uni finanças Américas. "Está atuação internacional tem sido importante para rastrear a atuação dos bancos internacionalmente e buscar cooperação para uma ação unificada nos momentos em que eles atacarem os direitos de trabalhadores em qualquer pais. Ou seja, podem haver manifestações de apoio nas agências de um banco num pais diferente daquele onde ele explorou trabalhadores", explicou. 



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