Diretores repassam informes para bancários do BB sobre a 1ª rodada de negociações da Campanha Nacional
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30/11/-1 :» Gilson Alves Rocha :» NI
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Iniciada a Campanha Nacional dos Bancários 2016, o Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, sentou à mesa para a primeira rodada de negociações com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), nos dia 18 e 19 de agosto, em São Paulo. Dentre os 128 artigos da minuta, os principais temas foram Remuneração, Igualdade de oportunidades e Emprego. Com o objetivo de repassar os pontos discutidos nessa primeira negociação, diretores do Sindicato dos Bancários do Piauí (SEEBF-PI) estiveram reunidos com bancários e bancárias da agência Álvaro Mendes do Banco do Brasil, centro de Teresina.
Após falar sobre os principais pontos da primeira mesa de negociações, Arimatea Passos, presidente do SEEBF-PI, explicou sobre o andamento das negociações com a Fenaban. “Dia 24 de agosto tem nova reunião finalizando as negociações do Comando Nacional, no âmbito das cláusulas sociais e dia 29 virá a proposta global apresentada pelos banqueiros. A pauta indica que na reunião seguinte, dia 29 de agosto, nós já teremos uma proposta, à qual iremos avaliar se aceitamos ou não. Esta reunião de hoje foi para motivar e mobilizar a categoria para se inteirar dos assuntos relativos à nossa Campanha Nacional 2016/2017. As duas rodas iniciais são para apresentar a minuta para os banqueiros”, disse.
Uma das reivindicações da categoria é o aumento real nos salários, ao que Francisco Meneses da agência do Banco do Brasil visitada, contesta o argumento de crise usado pelos banqueiros e comenta que só com união e participação se poder alcançar as justas reivindicações. “É importante que os bancários tenham noção do momento que estamos passando, principalmente sobre a situação econômica do país. Toda vez é alegado que não dão aumento em função dessa situação de crise, mas na verdade, o setor que a gente trabalha não tem motivo para não dá aumento, porque é um setor muito lucrativo. Temos que está unidos e motivados para fazer uma Campanha positiva, propositiva e se for o caso, partir para a greve para tentar conseguir um aumento satisfatório. Frente a um governo que não tem diálogo, a gente tem que está unido para fazer o contraponto da categoria”.
Arimatéa também enfatizou as dificuldades de negociação com o atual governo. “Esse ano a Campanha tem que ser mais forte, porque nós não temos sequer um interlocutor junto ao Banco do Brasil. O governo que está no poder já disse que não tem aumento, que vai fazer reforma na previdência, reforma trabalhista e isso afeta ao mundo do trabalho como um todo. Nós, bancários, precisamos nos enxergar como trabalhador, se inteirar e participar das chamadas do Sindicato, vir discutir nas assembleias, por isso que é importante ir às agências divulgar isso, mobilizar e deixar todos informados da real situação. Há que se lembrar de que, nos últimos 13 anos, por causa dessa mobilização, a gente conseguiu aumento real, então porque não se mobilizar agora? Agora é que a gente precisa se mobilizar ainda mais e continuar conquistando o aumento real no salário”, afirmou.
Confira as principais reivindicações dos funcionários do Banco do Brasil:
Remuneração e condições de trabalho:
Aumento real de salários, com o mesmo índice aprovado por toda a categoria bancária (14,78%, sendo 5% de aumento real);
Plano de Carreira e Remuneração (PCR) com aumento nas promoções e com inclusão de escriturários;
Piso para o PCR de um salário mínimo do Dieese (R$ 3.940,24 em junho) e o interstício na tabela de antiguidade de 6%, com mérito maior e para todos;
Fim das metas abusivas e assédio moral;
Respeito à jornada de trabalho e a inclusão dos 15 minutos de descanso para as mulheres dentro da jornada.
Saúde Pública e Suplementar/Cassi – Previdência Pública e Complementar/Previ
Manutenção do princípio de solidariedade na Cassi e inclusão de funcionários oriundos de bancos incorporados pelo BB para que sejam assistidos pela ESF;
Serviço de prevenção mais completo, com melhorias na eficiência do Exame Periódico de Saúde (EPS) do banco;
Aumento do número de ausências permitidas a todos os funcionários e aos funcionários com deficiência (PCD);
Instalação de mesa de negociação com o banco sobre o Economus (Instituto de Seguridade Social da Nossa Caixa). Os funcionários reivindicam que os participantes sejam os únicos beneficiários e criticam a indicação da diretoria feita apenas pelo BB, e antigamente pela Nossa Caixa.
Banco do Brasil e o Sistema Nacional:
Resgate social do banco público, com ênfase na defesa da democracia e das empresas públicas, além de sua importância como fomentador de desenvolvimento;
Regulação do artigo 192 da Constituição Federal que trata do Sistema Financeiro Nacional.
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