Nova proposta da Fenaban de 7% e abono de R$ 3,3 mil não agrada bancários do Piauí
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30/11/-1 :» Gilson Alves Rocha :» NI
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Depois da proposta apresentada pela Federação Nacional dos Bancos nesta sexta-feira (09/09), de um novo reajuste de 7% no salário, na PLR e nos auxílios refeição, alimentação, creche, e abono de R$ 3,3 mil, durante negociação com o Comando Nacional dos Bancários, o presidente do Sindicato dos Bancários do Piauí, Arimatéa Passos, disse que “sequer cobre a inflação do período já medida em 9.78%. O Comando Nacional de Greve deve rejeitar categoricamente a proposta, não sendo necessário fazer outra assembleia, pois a mesma já havia deliberado pela greve e vamos esperar uma nova rodada de negociação que possa, de fato, atender o que os bancários querem”, explica, mancionando que a nova proposta não agradou a categoria no Piauí.
O sindicalista foi taxativo ao afirmar que os bancários não querem abono, “os bancários querem aumento real de salário, aquele que leva para a vida toda, que entra no fundo de garantia”, acrescenta Arimatéa enfatizando que a categoria deve se manter unida e permanecer em greve em todo o país. “Aqui no Piauí, acho que a greve vai irritar ainda mais a categoria e eles devem aumentar o coro de insatisfação com as propostas até então apresentadas”, comenta.
Ele frisa que diante do grande volume de adesão ao movimento grevista no seu segundo dia útil até esta quinta-feira, já haviam sido fechadas um total de 8 mil agências em todo o país. “Nesse momento só foi discutido o índice, mas a Fenaban não teve a delicadeza e a obrigação de falar sobre novas contratações, condições de trabalho, saúde e segurança”, esclarece Arimatéa Passos.
Para Cesário Alves Filho, diretor de Organização do SEEBF-PI, “o movimento está muito coeso e muitos funcionários participando da greve. Sabemos que o Santander, por exemplo, já demitiu cinco pessoas de julho até hoje e tem mais dois na lista e isso vai repercutir com mais filas, mais transtornos e estresse aos clientes”, diz, mencionando que durante a greve os bancários não lutam só por salários, mas também mais segurança, mais saúde e fiscalização.
Carlos Augusto, também diretor do sindicato, falou que este ano a greve está mais tranquila, apesar de alguns clientes não aceitarem a greve porque o movimento atrapalha algumas formas de pagamento na própria agência, “mesmo assim, os caixas de autoatendimento estão funcionando e o pagamento dos aposentados está sendo acompanhado”, observa, mencionando que a Campanha Nacional não envolve somente cláusulas econômicas, mas principalmente condições de trabalho.
Por sua vez, o diretor João Neto falou que no Bradesco o caso é mais complicado, “porque o volume de clientes para serem atendimentos no período de 25/09 a 05/10 é muito grande, tanto no autoatendimento como dentro da unidade. Sem contar que o banco andou demitindo muitos empregados ultimamente, quase três mil demissões no Brasil inteiro, sendo que no Piauí gira em torno de cem, mas os bancos precisam de gente para trabalhar e é uma dos pontos de reivindicações da nossa categoria na mesa de negociação e que os bancos não querem discutir”, conclui.
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