BNB do centro de Teresina está com 80% dos funcionários em greve

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BNB do centro de Teresina está com 80% dos funcionários em greve

30/11/-1 Airton Ramos NI

 

            O BNB centro continua em greve quase que total, 80% dos funcionários estão parados e apenas os gerentes estão indo trabalhar. A informação é do bancário Raimundo Carvalho que está no movimento grevista desde o início e luta por melhores salários para  a categoria.

            “ Assim como no centro, as agências da João XXIII, Dirceu e Jockey permanecem em estado de greve e não vamos parar até que consigamos nossos objetivos que é uma atenção maior dos banqueiros”, afirmou. Segundo ele, essa demora na negociação parece ser uma estratégia mas a categoria não pode desistir.

            “ Essa semana acho que não tem mais negociação mas na próxima, acho que eles vão colocar alguma coisa e só nos resta aguardar e continuar no movimento sem dar pausa”, salientou.

            Carvalho também é mais um bancário que ignora a questão do abono. “ Isso é um absurdo, um achatamento do salário, a gente acha que é um dinheiro a mais, gasta rápido e fica sem nada. Queremos aumento de verdade”, finaliza.

               Em negociação realizada na terça-feira (13/09), em Fortaleza, com a Contraf-CUT e os sindicatos, a direção do BNB apresentou proposta de acompanhar o que for acertado na mesa de negociação nacional com a Fenaban, no tocante às cláusulas econômicas e benefícios. Com relação à pauta específica, a direção do BNB limitou-se a entregar minuta de acordo contendo as disposições referentes ao ponto eletrônico. E manifestou em mesa, formalmente, que não atenderá qualquer reivindicação relativa ao Plano de Cargos e Remuneração e à eleição de diretores para Camed e Capef.

              A Fenaban ofereceu abono de R$ 3.300,00 (parcela única,  não incorporado aos salários), e reajuste  de 7%. Os bancários exigem entre as principais reivindicações: Reajuste salarial: reposição da inflação (9,62%) mais 5% de aumento real, PLR: 3 salários mais R$8.317,90 e piso de R$3.940,24 (equivalente ao salário mínimo do Dieese em valores de junho último).



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