Senador Paim apoia a greve nacional dos bancários e cobra da Fenaban retomada das negociações

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Senador Paim apoia a greve nacional dos bancários e cobra da Fenaban retomada das negociações

30/11/-1 Gilson Alves Rocha NI

O senador Paulo Paim (PT-RS) gravou nesta sexta-feira (23) um vídeo em apoio à greve nacional dos bancários, onde cobra da Fenaban a retomada das negociações e defende uma proposta decente que garanta no mínimo a reposição da inflação do período. Ele lembra que os bancos lucraram mais ou menos R$ 30 bilhões somente no primeiro semestre deste ano, o que mostra que não há motivo para deixar de atender às reivindicações dos trabalhadores.

“Revejam a posição, o que custa sentar e assegurar pelo menos o correspondente à inflação de reajuste para essa categoria, que dá a vocês tanto lucro. Faço esse apelo. Faço esse pedido.  A gente fala tanto em negociação. Sentar, negociar, discutir e acertar. Tenho certeza que isso é possível”, afirmou o senador, que é um dos maiores defensores dos direitos dos trabalhadores e dos aposentados no Congresso Nacional.

Assista aqui ao vídeo!

Paim fez a manifestação sobre a greve dos bancários depois de mais uma audiência pública que promoveu no interior gaúcho, em defesa da CLT, da Previdência Social e da Justiça do Trabalho. Ele é presidente da Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) do Senado e coordenador da Frente Parlamentar em Defesa da Previdência contra o desmonte da CLT e pela valorização da Justiça do Trabalho,

“O apoio do senador fortalece a greve, que completou 18 dias nesta sexta-feira e aumenta a pressão sobre os bancos para que a Fenaban retome as negociações com o Comando Nacional dos Bancários e apresenta uma proposta satisfatória para a categoria”, afirma o secretário de Comunicação da CUT-RS, Ademir Wiederkehr.

Ademir, que também é diretor do Sindicato dos Bancários de Porto Alegre e da Contraf-CUT, salienta que “os bancos não têm crise e, com os seus lucros gigantescos, reúnem todas as condições financeiras não somente para repor a inflação, mas para continuar com a concessão de aumento real de salário, como vem ocorrendo desde 2004”.



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