SEEBF-PI entra com ação junto a Justiça do Trabalho para barrar desconto de funcionários que participaram da Greve Geral, dia 28/04
Compartilhe :
17/05/2017 :» Gilson Alves Rocha :» Regionais
(86) 3304-5907 | (86) 3085-3335 |(86)99482-5261
Compartilhe :
17/05/2017 :» Gilson Alves Rocha :» Regionais
O Sindicato dos Bancários do Piauí informa que, em relação à falta do dia 28/04 em razão de Greve Geral, o SEEBF/PI protocolou Ação Civil Pública, número 0001162-88.2017.5.22.0004, contra o Banco do Brasil, BNB e Caixa Econômica Federal, com pedido de liminar/distribuição de urgência e audiência já marcada para o dia 14 de julho de 2017, às 8h10.
Segundo explica a diretora Francisca de Assis Araújo, “vamos aguardar o resultado. Vale ressaltar que os descontos em contra cheque dependerão da decisão judicial. E as comissões de empresa também estão em negociação”, frisa.
De acordo com o presidente do SEEBF-PI, Arimatéa Passos, o Banco do Brasil decidiu, unilateralmente, colocar falta nas pessoas que participaram da greve no dia 28 de abril em todo o país, “mas nós estamos tentando abrir um canal de negociação com o BB para reclassificar esta falta. Até o momento, não obtivemos resposta. Mas a Comissão de Empresas dos Funcionários do BB e a Contraf-CUT estão tentando reabrir as negociações”, pondera.
Ele conta que, por este motivo, “e para prevenir de alguma medida restritiva do BB, a diretoria do SEEBF-PI resolveu entrar com uma ação junto ao Ministério do Trabalho para que possa proteger os funcionários do BB desta falta que venha a prejudicar a carreira e ascensão de empregos do banco”, justifica o sindicalista.
Para que não haja prejuízos para quem aderiu à Greve Geral, Arimatéa Passos lembra que a ação serve para proteger os funcionários de todos os bancos – públicos e privados - que participaram da paralisação de 24h em respeito aos direitos do trabalhador brasileiro.
Por sua vez, o vice-presidente do SEEBF-PI, Odaly Medeiros, reforça que a paralisação foi deliberada em assembleia, “embora a gente saiba que quando o trabalhador não presta o serviço por estar fora da unidade de trabalho, e olhando pelo lado empresarial, haja o desconto do trabalhador”, diz, mencionando que caso venha a acontecer o desconto, “já estamos com a peça jurídica na justiça pedindo o ressarcimento do eventual valor que venham a descontar”, acrescenta.
Para finalizar, Odaly esclarece que a paralisação do dia 28/04 foi justa e se deu por conta de medidas adotadas pelo Governo Federal contra os trabalhadores do país e a categoria não pode ficar de braços cruzados. “Temos que barrar esses projetos que vêm retirando direitos conquistados ao longo dos anos”, conclui o sindicalista.
Fonte Gilson Rocha tags:»
Compartilhe :