Todos à Greve Nacional no dia 5/12 para defender aposentadoria
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30/11/2017 :» Gilson Alves Rocha :» Nacionais
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A direção executiva da Central Única dos Trabalhadores (CUT) orientou todos os dirigentes da Central, de sindicatos, confederações, federações e ramos a priorizar a organização da Greve Nacional contra a Reforma da Previdência, que será realizada no próximo dia 5 de dezembro.
Diante disso, o Sindicato dos Bancários do Piauí está convocando a categoria para uma Assembleia Geral Extraordinária nesta sexta-feira (01/12), a partir das 18h, na sede da entidade.
“É o momento de unir forças para tentar barrar as arbitrariedades desse governo que quer acabar com os direitos conquistados pelos trabalhadores com muita luta”, avalia Arimatéa Passos, acrescentando que somente com este tipo de mobilização será possível dar um basta nas ações deste governo.
A nova proposta de mudanças de regras para concessão de aposentadorias encaminhada pelo presidente Michel Temer (PMDB-SP) ao Congresso Nacional deve ser votada no dia 6 de dezembro na Câmara dos Deputados e só a mobilização dos trabalhadores e das trabalhadores pode impedir essas mudanças, segundo acredita o presidente da CUT, Vagner Freitas.
Se as novas regras forem aprovadas, os trabalhadores e as trabalhadoras de empresas privadas terão de contribuir durante 15 anos e receber 60% do salário benefício, que é uma média de todos os salários recebidos ao longo da vida – hoje, o beneficio se baseia em 80% da média dos maiores salários. Se quiser receber 100% do salário beneficio tem de contribuir durante 40 anos.
Em recente conversa com o presidente da Câmara, Deputado Rodrigo Maia, Vagner, Sérgio Nobre, secretário-geral da CUT e representantes das demais centrais, exigiram a retirada da proposta da pauta.
Independentemente da resposta de Maia, Vagner afirma que é preciso fazer uma grande mobilização no dia 5/12. Segundo ele, “só conseguiremos derrubar a Reforma da Previdência com negociação e muita mobilização nas ruas”.
“Todos nós trabalhadores e trabalhadoras somos responsáveis pelo nosso futuro. O Temer quer acabar com a sua aposentadoria, mas ele quer fazer mais que isso, quer acabar com a aposentadoria do seu filho e do seu neto também. A juventude corre sérios riscos de não se aposentar, porque não terá como cumprir todas as exigências que o golpista quer para a aposentadoria”, explicou Vagner Freitas para os jovens cutistas.
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