De norte a sul do Brasil, manifestações estão foram realizadas, nesta quinta-feira (4), em defesa das empresas públicas e contra o governo Bolsonaro que ignora a pandemia e a miséria da população. Categorias como a bancária, a dos petroleiros e a dos trabalhadores dos Correios unificaram suas ações em atos de rua e em ações em redes sociais. Foram denunciados ataques como o desmonte do Banco do Brasil, onde o governo pretende demitir 5 mil pessoas e fechar centenas de agências, além da tentativa de privatização da Caixa e da Petrobras e dos Correios.

A presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Juvandia Moreira, participou de manifestação em São Paulo, onde foram distribuídos à população alimentos produzidos em assentamentos do MST.

A campanha em defesa do Banco do Brasil e contra a proposta de reestruturação do banco que a diretoria tenta implementar já está sendo feita desde janeiro, com manifestações em agências, paralisações e ações em redes sociais. A mobilização programada para esta quinta-feira (4) foi unificada com ações que os trabalhadores da Petrobras vão fazer contra a ameaça de privatização da empresa e a política de preços dos combustíveis. O protesto será contra a dolarização do preço do combustível, por preço justo sem abrir mão de impostos.

Outras categorias de empresas públicas também participam das manifestações, em atos e outras iniciativas organizadas pela CUT e outras centrais sindicais.

Veja como foram os atos pelo país.

São Paulo, na Capital, houve várias manifestações: um ato na frente da agência da Caixa, na avenida Vital Brasil, no Butantã, e outro em frente à agência da Caixa – Gipes, na rua Bela Cintra, na Consolação. Houve também manifestação na frente da agência do BB na avenida Paulista, às 10h45. Manifestação na frente da agencia do BB na rua Líbero Badaró, no Centro, às 10h, onde houve distribuição de alimentos junto com o MST. A presidenta da Contraf-CUT, Juvandia Moreira, participou da distribuição na frente da sede do Sindicato dos Bancários, na rua São Bento, no Edifício Martinelli, às 10h.

Em Santo André, no ABC Paulista, houve ato em frente à agência local do BB.

Em Osasco, em São Paulo, foi realizado um ato na frente da agência do Banco do Brasil, na rua República do Líbano, às 10h.

Em Registro, no Vale do Ribeira, em São Paulo, houve ato em frente à agência Central do BB, na rua José Antônio de Campos, às 9h30, além de panfletagem.

Em Limeira, São Paulo, houve ato na frente da agencia do BB no Centro, na praça Luciano Esteves.

Em Belo Horizonte, Minas Gerais, dez carros de som passaram a circular com mensagens em defesa das empresas públicas. A CUT local realizou ato com petroleiros e bancários. Em vários pontos da cidade, como postos de combustível e áreas comerciais, foram distribuídos cupons de desconto para a aquisição de botijões de gás e combustível, com preço inferior ao praticado no mercado para motoristas de aplicativo e entregadores de moto. Foram distribuídos materiais impressos denunciando a tentativa de desmontar o Banco do Brasil e os prejuízos que essa tentativa tem para a população. Nas cidades do interior de Minas Gerais, circularam carros de som com mensagens em defesa das empresas públicas, além de ações nas redes sociais.

Em Brasília, houve manifestação unificada na Quadra Coberta, QN 12C do Riacho Fundo II.

Em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, a campanha em defesa do Banco do Brasil em mensagens pelas rádios locais já começou há uma semana. Nesta quinta-feira foi realizado um ato junto com a CUT local e com militantes do MST, com distribuição de alimentos produzidos em assentamentos.

Em Maceió, Alagoas, o Sindicato dos Bancários colocou em circulação três carros de som com mensagens em defesa do Banco do Brasil e das empresas públicas. Houve um ato na frente da agência do BB na rua do Livramento, no Centro. Também foi realizada manifestação na frente da agência do Correios na rua João Pessoa.

Em Florianópolis, Santa Catarina, circularam carros e motos com aparelhos de som veiculando mensagens em defesa das empresas públicas. Também foram veiculadas mensagens nas rádios locais. As atividades de rua foram suspensas por causa das restrições sanitárias.

Em Macapá, no Amapá, carros de som vão circular pelo centro e principais bairros. Foi feito um ato em defesa das empresas públicas na frente da Superintendência local do Banco do Brasil, na rua Binga Uchoa, 250, no Centro.

Em João Pessoa, na Paraíba, o Comitê em Defesa das Empresas Públicas circulou três carros de som com mensagens.

Em Fortaleza, Ceará, houve ato em frente à agência Aerolândia do Banco do Brasil, na avenida Visconde do Rio Branco, 6027, na Rodovia BR 116, às 11h30.

Em Teresina, Piauí, houve ato em frente à agência do BB na praça Rio Branco e na agência do BB na Cidade Verde, ambas com retardamento de abertura.

Em Vitória, no Espírito Santo, foi realizada manifestação na frente da agência do banco do Brasil na avenida Fernando Ferrari. O mesmo aconteceu em Cachoeiro do Itapemirim, na agência do banco na avenida Jones dos Santos Neves, 83. Também houve ato em Cariacica, na frente da agência local, com retardamento da abertura da agência em uma hora e café da manhã com clientes para colher assinaturas.

Em Cuiabá, no Mato Grosso, circularam pelas ruas carros de som com mensagens em defesa das empresas públicas. Não houve manifestações de rua pelo toque de recolher decretado pelo governo por causa da pandemia.

No Rio de Janeiro, houve manifestação na frente da agência do Banco do Brasil na praça Saenz Peña, no bairro da Tijuca, e também em frente à agência na rua General Roca, e na agência da rua Conde Bomfim. No interior do Estado, houve atos na frente da agência do banco do Brasil em Itaperuna, além da circulação de carro de som. Em Macaé e Angra dos Reis, bancários e petroleiros realizaram atos conjuntos. A Fetrafi RJ também organizou uma live para debater o tema com parlamentares.

Em Belém, no Pará, houve manifestação na frente da agência do Banco do Brasil, na avenida Pedro Miranda, 1.032, na Pedreira.

Em Boa Vista, Roraima, um carro de som circulou pela cidade divulgando mensagens em defesa das empresas públicas. Por causa das restrições para combater a pandemia, decretadas pelo governo local, não houve atos de rua, mas ações nas redes sociais.

Em Porto Velho, em Rondônia, o governo decretou a proibição das manifestações por causa da pandemia. Carros de som circularam com mensagens pelas ruas da cidade, além das ações nas redes sociais.

Em Porto Alegre, por causa das restrições decretadas pelo governo do Estado, não houve manifestações de rua para evitar aglomerações. Junto com a CUT e trabalhadores petroleiros, a categoria bancária participou das mobilizações virtuais. Também foram distribuídos adesivos contra o fechamento das agências do Banco do Brasil.

No Recife, Pernambuco, houve ato conjunto com a CUT PE, circulação de carro de som, mensagens nas rádios locais e ações nas redes sociais. Houve também atos em agências do BB na agência Sete de Setembro e na agência do Centro. Em Pernambuco, a campanha em defesa das empresas públicas tem outdoors, inserções em rádios locais. Há um mês a campanha em defesa do Bando Brasil já está nas ruas do Recife, onde já foi realizado um ato público junto com militantes do MST, com distribuição de alimentos produzidos em assentamentos.

Em Aracajú, Sergipe, por causa das restrições sanitárias, houvve a circulação de 10 carros de som, com mensagens em defesa das empresas públicas.

Em Curitiba e Salvador, as manifestações foram adiadas para a semana que vem porque os governos locais decretaram lockdown por causa da pandemia. Em Salvador houve circulação de carros de som com mensagens em defesa das empresas públicas.

 

Fonte: Contraf



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