Vacinação prioritária para bancários ganha apoio de parlamentares
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23/04/2021 :» Leal Comunicação & Assessoria :» Geral
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A apreciação das sete emendas de parlamentares de diferentes partidos que incluem os bancários entre as categorias prioritárias no Programa Nacional de Imunização (PNI) depende da votação do texto principal da MP 1039/21, que recriou o auxílio emergencial e completou 30 dias de edição no último domingo (18).
Na semana passada, após divergências na Câmara dos Deputados, a votação do PL foi adiada. O texto original do projeto, de autoria do deputado Vicentinho Júnior (PL-TO) e outros, inclui nos grupos prioritários os caminhoneiros autônomos e profissionais do transporte de cargas e mercadorias. Já o texto-base da relatora também prioriza os trabalhadores de transporte coletivo rodoviário e metroviário de passageiros; as pessoas com doenças crônicas e que tiveram embolia pulmonar; e os agentes de segurança pública e privada, desde que estejam comprovadamente em atividade externa.
Além das emendas à MP do auxílio emergencial, destaques ao PL 1011/20 buscam também incluir os bancários da Caixa na lista prioritária de vacinação contra a Covid-19. Os parlamentares defendem que os empregados da Caixa Econômica Federal sejam priorizados nas ações de imunização, considerando a probabilidade de aumento de fluxo e risco de contágio nas agências e o agravamento da pandemia no país. Este ano, a previsão é que o auxílio seja pago a 46 milhões de beneficiários.
O líder da Bancada do PT na Câmara, deputado Elvino Bohn Gass (RS), exigiu em plenário a votação imediata da medida provisória. Editada pelo presidente Jair Bolsonaro em 18 de março, a MP poderia ter sido votada em 16 dias, uma vez que não passaria pela apreciação das comissões especiais nas duas Casas legislativas, por conta do rito adotado pelo Congresso Nacional para apreciação de medidas provisórias durante a pandemia. Segundo o líder de oposição, a Bancada do PT já tem projeto global – e emendas de vários deputados ao texto – visando garantir o pagamento mínimo de R$ 600 de auxílio até o fim da pandemia e a imunização total da população.
A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) reivindica que todos os bancários também estejam nesta lista, já que a atividade bancária é considerada essencial nos termos do Decreto n° 10.282 de 20 de março de 2020, alterado pelo Decreto n° 10.329 de 28 de abril de 2020, que regulamenta a Lei n° 13.979 de 6 de fevereiro de 2020 e tem por finalidade atender às demandas de todos os clientes, usuários dos serviços e de toda a sociedade, inclusive dos beneficiários das políticas públicas vigentes, como o auxílio emergencial.
“Lutamos por vacina para todos e que tenha um plano nacional de vacinação transparente e com critérios técnicos. Neste sentido, lutamos para que nossa categoria entre na lista de prioridades devido à característica de nossa atividade econômica que tem grande potencial de transmissibilidade do vírus. Infelizmente, o Governo Federal joga contra o combate ao vírus. Por isso estamos buscando garantir de diversos meios a proteção dos bancários”, afirmou Mauro Salles, secretário de Saúde da Contraf-CUT.
“Desde o início lutamos por um plano nacional de enfrentamento à pandemia do Covid-19, incluindo um plano de vacinação para todos e todas. Mas, infelizmente, o governo federal desprezou e negou a gravidade da letalidade do coronavírus. Além das negociações para atenuar a exposição da categoria bancária ao vírus, estamos fazendo um trabalho no Congresso Nacional para que, através de projetos, requerimentos e emendas parlamentares, a vacinação das bancárias e dos bancários seja também prioridade por ser o trabalho bancário uma atividade de alto risco de infecção assim como várias outras categorias”, completou Jeferson Meira, o Jefão, secretário de Relações do Trabalho da Contraf-CUT.
Fonte: Contraf
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