Reunião de Lula com centrais sindicais é mais um caminho de reconstrução do país
Compartilhe :
19/01/2023 :» Leal Comunicação & Assessoria :» Geral
(86) 3304-5907 | (86) 3085-3335 |(86)99482-5261
Compartilhe :
19/01/2023 :» Leal Comunicação & Assessoria :» Geral
O novo Governo Federal traz como lema União e Reconstrução, o que aponta para um caminho de esperança para a classe trabalhadora. Prova disso foi a reunião do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e do Ministro do Trabalho, Luís Marinho, na quarta-feira (18/01), com cerca de 600 sindicalistas de quase todas as centrais sindicais do país. Além da CUT, representada pelo presidente Sérgio Nobre, também participa representadas a UGT, Força Sindical, CTB, NCST, CBS, Intersindical, Pública Central do Servidor, Intersindical Instrumento de Lutas e a Conlutas.
O presidente do Sindicato dos Bancários do Piauí, Odaly Medeiros, ressaltou o quanto essa reunião mostra a diferença de um governo voltado para a classe trabalhadora desse país.
“Mais do que os resultados da reunião, esse encontro mostra o trabalho coletivo de reconstrução do país, que passa pela dignidade de sua população, e que resulta das mãos da classe trabalhadora. E os representantes sindicais olham para esse momento com a esperança do diálogo e da melhoraria de vida por meio do trabalho. E mais um momento de virada histórica em nosso país”, disse o presidente do SEEBF/PI, Odaly Medeiros.
Um dos principais resultados da reunião foi a criação de um Grupo Ministerial para definir valorização do salário mínimo. O presidente Lula assinou despacho para que os ministérios apresentem em 45 dias – prorrogável uma única vez por mais 45 dias – uma proposta mais embasada de revisão do salário mínimo. “Esse trabalho é que vai definir se vamos manter o valor atual de R$ 1.302, 00 até o final do ano, ou revisá-lo em maio”, afrimou o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho.
Para o vice-presidente do SEEBF/PI, Gilberto Soares, essa atitude foi importantíssima e mostra a postura de um novo governo que dialoga com a classe trabalhadora e seus representantes.
“Vivemos nos últimos anos uma escuridão, em que a massa trabalhadora desse país não tinha nenhum tipo de relacionamento com o governo, apenas retirada de direitos. É importantíssimo esse novo momento de um governo popular, que colocou o pobre de novo no orçamento. Essa atitude mostra que o presidente Lula vai governar para o país inteiro. Isso nos enche de esperança, nos renova para a luta, para a defesa do trabalhador e do patrimônio desse país”, frisou Gilberto Soares.
O presidente Lula reafirmou compromisso com a correção da tabela do Imposto de Renda, inclusão do pobre no orçamento e o crescimento do salário de acordo com o crescimento da economia. “Não adianta o PIB crescer se ele não for distribuído. Neste país, o PIB já cresceu 14% ao ano e o trabalhador ficou mais pobre, porque se cresce e fica só com o dono da empresa, quem o fez crescer, que é o trabalhador brasileiro, não ganha nada”, disse Lula.
Unidade Sindical e Garantia de Direitos
O ministro do Trabalho elogiou a unidade das centrais sindicais na construção de políticas trabalhistas e anunciou a criação de grupos de trabalhos para tratar da valorização da negociação coletiva e regulação das atividades de trabalhadores de plataformas e aplicativos. “Vamos regularizar o trabalho e garantir seguridade”, disse o Marinho.
Lula lembrou o desmonte que o país sofreu nos últimos anos e reafirmou que a reconstrução não ocorre de imediato, mas dentro de um processo participativo, incluindo a classe trabalhadora, e se comprometeu em construir uma nova estrutura sindical, e novos direitos, numa economia muito diferente da década de 1980. “O mundo do trabalho mudou muito, cresceu muito o trabalho avulso, o bico, e não queremos que o trabalhador seja um eterno fazerdor de bico, queremos que ele tenha um sistema de seguridade que o proteja”, afirmou o presidente Lula.
A presidenta da Contraf-CUT, Juvandia Moreira, também destacou a importância de um governo que dialoga com a classe trabalhadora. “os trabalhadores podem entrar no Palácio do Planalto, ter uma reunião com o presidente da República e apresentar sua pauta para a política da correção do Salário Mínimo, a correção da tabela do Imposto de Renda, o aumento real dos salários, a reforma sindical e as mudanças na legislação trabalhista, para reparar os retrocessos que foram prejudiciais aos trabalhadores e trabalhadoras”, concluiu Juvandia.
___
Matéria: João Henrique Vieira (@joaohenriquevieirapi)
Com informações Contraf-CUT e Correio Braziliense
Foto: Contraf-CUT
Fonte tags:»
Compartilhe :