Todo dia é o Dia da Mulher. Elas são protagonistas de uma dura e cotidiana dupla jornada, sustentam quase metade dos lares brasileiros e estão sempre à frente nas grandes transformações políticas e sociais do país. Foram decisivas na defesa da democracia recentemente ameaçada. Mas as brasileiras querem mais. Nesta quarta-feira, 8 de março, Dia Internacional da Mulher, elas vão tomar as ruas do Brasil não somente para reafirmar a defesa da democracia, mais também garantir autonomia econômica, igualdade de oportunidades e trabalho digno e nas mesmas condições que são oferecidas aos homens.

Manifestação no Rio

As centrais sindicais e movimentos sociais realizam em nível nacional, atos públicos neste 8 de março. No Rio, a atividade terá uma passeata da Candelária à Cinelândia, com concentração às 16h. O Sindicato convoca os bancários e também as bancárias a participarem da atividade.
“Contamos com a presença da categoria nesta mobilização que precisa ser de toda a sociedade. Não há mais como conviver com o tratamento desigual dado as mulheres pelo mercado de trabalho, tanto em relação aos salários quanto ao ingresso no emprego e na oportunidade de ascensão profissional dentro das empresas”, disse a vice-presidenta do Sindicato dos Bancários do Rio, Kátia Branco.


Machismo e violência

O presidente do Sindicato José Ferreira, lembra que os homens também precisam mudar a cultura machista da sociedade brasileira e estar junto com as mulheres pela igualdade econômica e de oportunidades de gênero. “Na própria categoria vemos que as mulheres são discriminadas e as negras ainda mais. O tratamento igual, independentemente de gênero, raça ou orientação sexual tem que ser uma bandeira de todos e todas”, explicou.
E o lema das manifestações do 8 de março vem em boa hora: sem as mulheres, não há democracia e nem reconstrução do país. “Dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública em parceria com o DataFolha revelam que, no Brasil, 35 mulheres são agredidas física ou verbalmente por minuto. São números aterrorizantes e inaceitáveis. Temos que ir às ruas e às redes sociais exigir o fim da violência e da discriminação contra a mulher”, destacou a presidenta da Federa RJ/ES, Adriana Nalesso.



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