Bancários reforçam greve e lutam por mais respeito no 15º dia de paralisação da categoria
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31/12/1969 :» Gilson Alves Rocha :» NI
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Apesar de a Fenaban convocar a Contraf-CUT para uma rodada de negociação com o Comando Nacional de Greve dos Bancários, às 16h desta terça (20/10), em São Paulo, os empregados do Banco do Brasil do Bairro Piçarra, zona Sul de Teresina, ainda em greve neste 15º dia, juntamente com a categoria, ofereceram um café da manhã para a categoria em frente à agência bancária.
O presidente do Sindicato Nacional dos Bancários reforçou que, mesmo com a proposta que deve ser apresentada na tarde desta terça ao Comando de Greve, a categoria vem reforçando a adesão ao movimento grevista no Piauí e Brasil.
Para João Sales, vice-presidente do SEEBF/PI, apesar do momento difícil para bancários e clientes, “a greve é justa e necessária para forçar os banqueiros a nos chamar para mesa de negociação”, avalia, exigindo mais respeito por parte dos donos de bancos para empregados e a população em geral.
Defendendo a discussão de uma pauta salarial digna, João Sales espera que a rodada de negociação que acontece logo mais a tarde seja tratada de forma séria. “Exigimos o mínimo de condições dignas de atendimento; mais empregados para agências do Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal, além de mais respeito quanto a questão de segurança e mais investimento na saúde do trabalhador bancário que é acometido das doenças ocupacionais”, enfatiza o sindicalista.
Ele disse que o bancário tem sim que se revoltar diante da postura dos banqueiros, “afinal, defendemos a dignidade do trabalhador brasileiro”, acrescenta Sales, criticando ainda aqueles bancários que insistem em ‘furar’ a greve. “Trata-se de uma das posturas mais indignas que pode existir”.
Justificando que o incomodo da greve é a luta por justiça e mais dignidade para categoria, João Sales conclamou àqueles bancários que não aderiram ao movimento que saiam das agências e possam se juntar a maioria.
Por sua vez, o diretor Francisco Matos falou que os bancários estão em greve para recompor seu salário. “Por isso, temos que fazer uma greve unida e assim forçar os banqueiros a negociar conosco”, pondera.
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