Campanha Nacional 2015 tem mobilização histórica e mantém reajuste acima da inflação

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Campanha Nacional 2015 tem mobilização histórica e mantém reajuste acima da inflação

31/12/1969 Lanussa NI

A forte mobilização dos bancários de todo o Brasil da Campanha Nacional 2015 fez com que mais de 90% dos Sindicatos da base do Comando Nacional aprovassem o fim da greve em instituições privadas, assim como na Caixa e no Banco do Brasil.

Considerada uma grande conquista, a proposta dos bancos eleva para 10% o índice de reajuste sobre o salário e em 14% os vales alimentação e refeição. Reajusta também em 10% o piso salarial e 10% sobre o valor fixo da regra básica e sobre o teto da parcela adicional da Participação nos Lucros e Resultados (PLR), sendo que a parcela adicional será de 2,2% o lucro líquido a ser distribuído linearmente.

“Os bancos quiseram se aproveitar deste período controverso no cenário político e econômico para impor um reajuste abaixo da reposição da inflação. Eles tentaram ainda um cala boca em forma de abono. O reajuste é uma conquista mais importante para a categoria, pois incide no piso e na PLR. Consideramos muito importante também a manutenção das nossas conquistas históricas. Foi uma grande vitória, pois além da adversidade política e econômica superamos a forte intransigência dos bancos”, destacou Roberto von der Osten, presidente da Contraf-CUT e um dos coordenadores do Comando Nacional.

Desde o início a Fenaban propôs reajuste abaixo da inflação, que impunha perdas salariais à categoria. Começaram com a proposta com 5,5%. Depois de dias de silêncio e descaso, eles foram para 7,5%, passaram para 8,75%, chegando aos 10%. Uma grande vitória da categoria, que arrancou dos bancos proposta acima da inflação com 0,12% de ganho real.

Até às 20h desta terça-feira, os seguintes sindicatos aprovaram o fim da greve:

FETEC SP

ABC

Araraquara

Assis

Barretos

Bragança Paulista

Catanduva

Guarulhos

Jundiaí

Limeira

Mogi das Cruzes

Taubaté

Vale do Ribeira

São Paulo

Presidente Prudente

FETEC-CN

Acre (continua greve Caixa)

Amapá

Brasília (continua greve Caixa)

Dourados

Pará (continua greve Caixa e Banco do Brasil)

Rondônia (continua greve Caixa)

Rondonópolis

Campo Grande 

FETRAFI-NE

Alagoas (continua greve Banco do Brasil)

Campina Grande

Ceará (continua greve Caixa e Banco do Brasil)

Extremo Sul da Bahia

Paraíba

Piauí

Pernambuco (continua greve Caixa e Banco do Brasil) 

FETRAFI -MG

Belo Horizonte

Cataguases

Divinópolis

Ipatinga

Juiz de Fora

Pato de Minas

Teófilo Otoni

Uberaba

Fetec-PR

Apucarana

Arapoti

Campo Mourão

Cornélio Procópio

Curitiba (continua greve Caixa)

Guarapuava

Londrina

Paranavaí

Toledo

Umuarama

FETRAFI RJ-ES

Angra dos Reis

Campos dos Goytacazes

Macaé

Niterói

Nova Friburgo

Petrópolis

Rio de Janeiro

Sul Fluminense

Teresópolis

Três Rios

Baixada Fluminense

Espírito Santo

Itaperuna

FETRAFI RS

Alegrete

Bagé

Bento Gonçalves

Cachoeira do Sul

Camaquã

Carazinho

Caxias do Sul

Cruz Alta

Erechim

Frederico Westphalen

Guaporé

Horizontina

Ijuí

Lajeado

Litoral Norte

Nova Prata

Novo Hamburgo (Continua greve Caixa)

Passo Fundo

Pelotas

Porto Alegre

Rio Grande

Rio Pardo

Rosario do Sul

Santa Cruz do Sul

Santa Rosa

Santana do Livramento

Santiago

Santo Angelo

São Borja

São Gabriel

São Leopoldo

São Luiz Gonzaga

Soledade

Uruguaiana

Vacaria

Vale do Caí

Valo do Paranhana

FETEC SC

Blumenau

Criciúma

Florianópolis

Joaçaba

Concórdia e Região

São Miguel do Oeste

Videira

Araranguá

FILIAÇÃO DIRETA

Campinas

Naviraí

Piracicaba

FEDERAÇÃO BA/ SE

Bahia

Feira de Santana (continua greve Caixa e Banco do Brasil)

Irecê

Vitória da Conquista (continua greve Caixa e Banco do Brasil)

Sergipe

A proposta da Fenaban 2015

Reajuste: 10%.

Pisos: Reajuste de 10%.

- Piso de portaria após 90 dias: R$ 1.377,62

- Piso de escriturário após 90 dias: R$ 1.976,10

- Piso de caixa após 90 dias: R$ 2.669,45 (que inclui R$ 470,75 de gratificação de caixa e R$ 222,60 de outras verbas de caixa).

PLR regra básica: 90% do salário mais valor fixo de R$ 2.021,79, limitado a R$10.845,92. Se o total apurado ficar abaixo de 5% do lucro líquido, será utilizado multiplicador até atingir esse percentual ou 2,2 salários (o que ocorrer primeiro), limitado a R$ 23.861,00.

PLR parcela adicional: 2,2% do lucro líquido distribuídos linearmente, limitado a R$ 4.043,58.

Antecipação da PLR até 10 dias após assinatura da Convenção Coletiva: na regra básica, 54 % do salário mais fixo de R$ 1.213,07 limitado a R$ 6.507,55. Da parcela adicional, 2,2 % do lucro líquido do primeiro semestre, limitado a R$2.021,79.  O pagamento do restante será feito até 01 de março de 2016.

Auxílio-refeição: de R$ 26 para R$29,64 por dia.

Cesta-alimentação: de R$ 431,16 para R$ 491,52

13ª cesta-alimentação: de R$431,16 para R$491,52

Auxílio-creche/babá: de R$ 358,82 para R$ 394,70 (para filhos até 71 meses). E de R$ 306,96 para R$ 337,66 (para filhos até 83 meses).

Requalificação profissional: de R$ 1.227,00 para R$1.349,70

Saúde – A Fenaban apresentou um termo de entendimento a ser assinado entre os cinco maiores bancos e o movimento sindical para tratar de ajustes na gestão de pessoas das instituições para previnir os riscos de conflitos no ambiente de trabalho.

 

Fonte: Contraf-CUT



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