Diretor de Seguridade garante solidez da Previ e apresenta balanço 2015 da Caixa de Previdência do BB

O diretor de Seguridade Marcel Barros apresentou no dia 23/04, na Associação Atlética Banco do Brasil (AABB), a prestação de contas e balanço 2015 da Caixa de Previdência do Banco do Brasil (Previ). O evento, que contou com a presença de diversos bancários, foi a oportunidade para esclarecer pontos e dirimir dúvidas sobre o atual contexto da Previ que apresentou um déficit nas contas devido a questões conjunturais da economia mundial.

Marcel Barros fez um breve histórico sobre a missão da caixa de previdência e, em seguida, passou a explanar sobre os números e fatores que contribuíram para o atual cenário. Destacou, ainda, a importância de apresentar esse balanço e esclarecimentos para não deixar duvidas sobre o assunto. “Vir a Teresina prestar contas é trazer para o associado a tranquilidade sobre a solidez da Previ, porque num momento em que a economia mundial está bastante depreciada, surgem muitas informações equivocadas e isso traz intranquilidade para as pessoas”, disse Marcel.

O principal objetivo da reunião foi, com a prestação de contas e explicações sobre os números, deixar claro que o déficit apresentado foi meramente conjuntural, não havendo motivos para alardes. “Tivemos uma situação em que a economia mundial toda depreciada e a brasileira não ficou atrás. Os nossos ativos de renda variável, que são muitos, sofreram com isso. Não significa que a Previ teve prejuízo porque nós não nos desfizemos desses ativos. Na verdade, temos que contabilizá-los pelo valor de mercado e ao fazê-lo tem uma diferença entre o que nós temos que pagar ao longo do tempo, até 2085, e o que nós temos hoje. Mas quando a gente olha o fluxo de caixa da Previ, no médio prazo, temos muita tranquilidade e solidez, com recursos suficientes para honrar todos os nossos compromissos”, explica Marcel.

O presidente do Sindicato dos Bancários do Piauí (SEEBF-PI), Arimatéa Passos, avaliou a reunião como muito positiva se mostrou confiante em relação ao momento. E lembrou que a Previ já passou por outros contextos conjunturais negativos e se manteve sólida. “A economia mundial vai alavancar e a brasileira também. A Previ já passou por situações semelhantes, em 2002, em que não tinha nem caixa suficiente, e hoje tem”, afirmou.

Já o bancário João Edilberto, gerente BB Dirceu, comentou sobre a importância do evento para manter os funcionários cientes de algo fundamental para o empregado do BB, tanto os da ativa, quanto aposentados. “Foi muito esclarecedor essa reunião. Muitas vezes ficamos envolvidos no dia-a-dia do nosso trabalho e não sabemos os detalhes, não fazemos uma avaliação dos números e o nosso diretor da Previ passou essa segurança. Nós vemos que tem uma seriedade, credibilidade na diretoria da Previ e eles conduzem com muito cuidado, pois sabem da importância disso para nós, funcionários do Banco do Brasil”, comentou.

O diretor Marcel Barros alertou para a importância de buscar informações em fontes confiáveis e oficiais, como o SEEBF-PI e o próprio site da Previ, para não se deixar levar por boatos e informações inverídicas, gerando um clima de intranquilidade. “É importante as pessoas saberem que a Previ continua sólida, forte. O pagamento de benefícios aos seus associados será honrado como sempre foi. Outra coisa importante é buscar informações em fonte seguras, fidedignas. Buscar informações em lugares onde sabe que a informação é séria porque, infelizmente, hoje, as redes sociais estão contaminadas com diversas falsas informações que acabam trazendo muita intranquilidade”, justifica.

Confira os números

A conjuntura econômica influenciou diretamente o resultado dos investimentos em renda variável da Previ. O resultado da carteira, negativo em 13, 47 bilhões, foi impactado por cinco dos principais ativos da Previ (Vale, Banco do Brasil, Neoenergia, Petrobras, Bradesco) gerando uma variação negativa de -13.433.

Um plano para equacionar a diferença entre o déficit apurado e o limite calculado pela legislação vigente será apresentado até o fim de 2016, dentre os principais pontos estão: elaborar um plano de equacionamento até dezembro de 2016; implementar o plano em até 60 dias após a aprovação do DELIB; prazo até 18 anos (duration x 1,5); valor a ser equalizado: 2.909.716 mil; equalização nominal / ano: 160.314 mil; deve prevê amortização com fluxo linear ou decrescente de contribuições.

O patrimônio da Previ Futuro (por exemplo) cresceu em 2015. É o quarto maior plano de contribuição variável do país. Se fosse uma entidade, seria o 18º fundo de pensão brasileiro em ativos totais. Em 2015 a previ desembolsou R$ 9,43 bilhões, recorde de pagamento de benefícios. As despesas administrativas da Previ (em sua maioria pessoal e encargos, e despesas gerais / tributos) variaram menos que a inflação do período. Crescimento de apenas 3,2% das despesas administrativas, bem abaixo da inflação de 11,28%. O orçamento praticado em 2015 ficou 16 milhões abaixo do previsto. A Previ foi ainda a responsável por 36% de benefícios pagos por todo o sistema de previdência complementar no Brasil (Abrapp, 3º tri/2015)

Confira na íntegra o Balanço 2015 da Previ