Contraf-CUT, federações e sindicatos dão continuidade à organização da campanha em defesa dos bancos públicos
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24/02/2017 :» Gilson Alves Rocha :» Nacionais
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Contra os ataques nocivos e as tentativas de privatizações das empresas públicas, os coordenadores das comissões dos funcionários de bancos públicos federais, regionais e estaduais se reuniram nesta quinta-feira (23), na sede do Sindicato dos Bancários de São Paulo, para dar continuidade no plano de lutas para a campanha nacional em defesa dos bancos públicos. Estiveram presentes na reunião, representantes de todas as federações e vários sindicatos do país. O Sindicato dos Bancários do Piauí foi representado pela diretora Lusemir Carvalho.
Antes da discussão da campanha, o representante dos trabalhadores na Previ, Marcel Barros, apresentou um balanço da gestão da Previ e ponderou sobre os impactos aos trabalhadores e para os fundos de pensões.
Dando continuidade à organização, ao planejamento e ao calendário da campanha, os dirigentes sindicais destacaram a necessidade de reunir forças com as centrais sindicais, com os movimentos sociais, entre eles, Frente Brasil Popular, Frente Povo Sem Medo, Movimento de Luta por Terra – MST-, Agricultura Familiar, Contag e Movimento de Luta por Moradia – MTST-, além de interagir com vários atores da sociedade em geral.
Segundo o presidente da Contraf-CUT, Roberto von der Osten, quando as reestruturações surgiram, ficou claro que o ataque não era apenas uma ofensiva privatizante, mas também tinha o objetivo de fazer um sucateamento dos bancos públicos e reduzir a sua importância abrindo espaço para os bancos privados. “Devemos debater a ação sindical na defesa dos bancos públicos de uma maneira organizada. O grande segredo da campanha nacional dos bancários é a unidade, e isso nos diferencia de todas as outras categorias. Por isso, precisamos criar uma campanha forte, com união de várias forças”, disse.
De acordo com a coordenadora do Comitê Nacional em Defesa das Empresas Públicas e recém-eleita conselheira do Conselho de Administração da Caixa, Rita Serrano, o desmonte dos bancos públicos trará graves consequências para os trabalhadores e para a sociedade brasileira. “Esta iniciativa da Contraf-CUT é mais do que necessária, pois é preciso dialogar com a população, fortalecendo a luta nacional em defesa dos bancos públicos”.
Para Dionísio Reis, da comissão dos funcionários da Caixa, as reuniões estão sendo positivas. “Estamos envolvendo os coordenadores das comissões dos bancos públicos e dirigentes sindicais com o objetivo de agregar tanto os trabalhadores bancários, como também de outras áreas, além dos movimentos sociais e toda a população”, ressaltou.
De acordo com Wagner Nascimento, da comissão dos funcionários do BB, é preciso ampliar a campanha e dar visibilidade, mas não se pode deixar a luta no Congresso Nacional. “As nossas campanhas são direcionadas aos trabalhadores e à sociedade, mas não podemos esquecer a grande disputa que se faz no Congresso. Temos que continuar nos mobilizando de forma coordenada no Congresso Nacional”.
Segundo Sérgio Takemoto, secretário de Finanças da Contraf-CUT e empregado da Caixa, é preciso colocar esta campanha nas ruas o quanto antes. “É importante destacar a urgência desta campanha para conscientizarmos a população sobre o papel dos bancos públicos. Devemos socializar rapidamente a campanha com as nossas federações e entidades, pois o ataque às empresas públicas está sendo muito rápido”, concluiu.
Plano de ação
Nesta segunda reunião, os representantes dos trabalhadores definiram um plano de ações com as seguintes datas:
Dia 9/03 - Lançamento da Campanha em Defesa dos Bancos Públicos
Dia 15/03 – Grande mobilização nacional em Defesa dos Bancos Públicos somando à contra a Reforma da Previdência.
Encaminhamentos
- Ficou definido que as federações terão um papel central na campanha e delas partirão as propostas de ações regionais e locais para se incorporar à campanha;
- Intensificação das visitas no Congresso Nacional e aos parlamentares;
- Manter a articulação com o Comitê Nacional em Defesa das Empresas Públicas;
- Carta aberta à população sobre a importância dos bancos públicos e os ataques que estão sofrendo;
- Fortalecimento dos comitês locais/regionais em defesa dos bancos públicos.
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