Com o tema "Em defesa da Democracia e dos Direitos dos Trabalhadores - Não ao Retrocesso e Contra a Precarização do Trabalho", o III Congresso da Congresso da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Fetrafi/NE), realizado de 02 a 04/06, em Fortaleza (CE), reuniu centenas de bancários de diversas delegações de sindicatos da região. No evento, foram aprovados, por unanimidade, o Plano de Lutas da categoria e a nova diretoria da Fetrafi/NE.

O Piauí foi representado pelos diretores Arimatéa Passos, Gilberto Machado, Carlos Arias (Camarão), Fabiana Bezerra, José Ulisses, Odaly Medeiros, Hortência Oliveira, Marcus Vinícius, Roger Marinho, Raimundo Nonato (Neide), Lorena Ruanna e Robert Mendes.

O jornalista e presidente do Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão Itararé, Altamiro Borges, abriu o circuito de palestras abordando a luta pela democratização da mídia, bem como seu fortalecimento e os desafios da comunicação no âmbito sindical.

No segundo dia de Congresso, foi a vez do professor-doutor da UFRJ, João Sicsú, juntamente com presidente da Contraf-CUT, Roberto Von Der Osten, fazerem as análises de conjuntura, bem como destacar a importância da mobilização da classe trabalhadora contra a ameaça de fechamento dos bancos públicos.

Posteriormente, a economista Barbara Vasques, do Dieese, discorreu sobre os avanços da tecnologia no setor bancário, tendências e impactos causados por essa inovação. Em seguida, o presidente da Fetrafi/NE, Carlos Eduardo, iniciou o debate sobre o Plano de Luta.

Ao terceiro dia, com o grito de #diretasjá , a Chapa I "Juntos Somos mais fortes" composta por 90 bancários do Nordeste foi eleita como a nova diretoria da Fetrafi/NE, tendo como presidente Carlos Eduardo. “Temos que fortalecer ainda mais o modelo de organização dos bancários, pois garante maior poder de força na hora de enfrentar os banqueiros”, disse.

Segundo avalia Lorena Ruanna, o congresso conseguiu cumprir o objetivo de formar novos articuladores, preparar e conscientizar a categoria dos desafios ainda maiores que estão por vir. “A certeza de que não aceitaremos nenhum direito a menos, nos impulsiona para a mobilização na luta por nossos direitos e em defesa da democracia em meio ao retrocesso imposto pelo governo golpista”, analisa a sindicalista.



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