Nesta sexta-feira (22/03) acontece o Dia Nacional de Luta em Defesa da Previdência. A CUT e demais centrais, movimentos sociais e sindicatos vão às ruas de todo o país para lutar contra a proposta de reforma da previdência apresentada pelo governo Bolsonaro que acaba com as chances de milhões de trabalhadores de se aposentarem. Será um esquenta para a greve geral que os trabalhadores vão fazer se Bolsonaro insistir em aprovar essa reforma perversa.

 

Em Teresina, a mobilização acontece a partir das 08h, na Praça Rio Branco, em frente ao prédio da Previdência Social. O presidente do Sindicato dos Bancários do Piauí, Arimatea Passos, reafirma a importância de defender a Previdência Pública. “Temos que nos unir e nos mobilizar em conjunto com toda a sociedade em defesa da Previdência Pública, do direito de todo brasileiro alcançar o direito a uma aposentadoria digna. Por isso, não apenas os bancários, mas todos os trabalhadores e trabalhadoras de todas as categorias vão às ruas neste dia 22 de março, unidos em defesa de uma previdência justa e digna para todos os brasileiros”, afirmou Arimatea Passos.

 

 

Ao contrário do que diz o governo Jair Bolsonaro (PSL), a reforma da Previdência não vai garantir a aposentadoria das gerações futuras nem da atual, vai restringir o acesso à aposentadoria e reduzir o valor dos benefícios, em especial dos trabalhadores mais pobres.

 

A reportagem é do Portal CUT.

 

Se o Congresso Nacional aprovar o texto da Proposta de Emenda Constitucional (PEC 06/2019) milhares de trabalhadores não vão conseguir se aposentar e muitos se aposentarão com benefícios de menos de um salário mínimo. E os que já estão aposentados terão o valor dos benefícios achatados. A reforma de Bolsonaro é muito pior do que a de Michel Temer (MDB).

 

A PEC impõe a obrigatoriedade da idade mínima de 65 anos (homens) e 62 anos (mulheres) se aposentarem, aumenta o tempo de contribuição de 15 para 20 anos para receber benefício parcial e acaba com a vinculação entre os benefícios previdenciários e o salário mínimo. Isso significa que os reajustes dos aposentados serão menores do que os reajustes dos salários mínimos. E mais: a reforma de Bolsonaro prevê que a idade mínima aumentará a cada quatro anos a partir de 2024. Ou seja, a regra para que um trabalhador possa se aposentar no futuro poderá ficar ainda pior.

 

 

Com informações CUT e SEEBF-PI



Fonte CUT e SEEBF-PI tags:» Contra a Reforma da Previdência, Dia Nacional de Luta, SEEBF-PI






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