Após intensa negociação entre o Comando Nacional dos Bancários e Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) foi garantida, na última reunião (dia 10/12), a manutenção de todos os direitos firmados na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) e Acordos Coletivos de Trabalho (ACT) da categoria. Ficando estabelecido no aditivo assinado que nenhuma alteração legislativa modificará os termos estabelecidos na CCT e ACT. Com isso ficou expresso que a jornada de trabalho dever ser de 06 horas, de segunda a sexta-feira, sendo o sábado dia útil não trabalhado.

 

O presidente do Sindicato dos Bancários do Piauí e membro do Comando Nacional, Odaly Medeiros, explica que a negociação foi positiva por ter conseguido neutralizar os efeitos da MP 905.

 

“Esse aditivo ratifica nossa CCT e ACT, que estava em risco com a MP 905, por isso o motivo de termos apresentado o aditivo ratificando a manutenção dos nossos direitos. Ficou entendido que, até o dia 31 de dezembro de 2020, está garantida a nossa CCT e ACT. Continuaremos com jornada de 06 horas, não trabalharemos aos fins de semana e a negociação da PLR continuará sendo feita pelas entidade sindicais, conforme diz nossa Convenção”, disse Odaly.

 

Condições impostas pela Fenaban

 

Odaly explica ainda que o lado ruim da negociação foi a exigência da Fenaban em relação à retirada de processos coletivos de 7ª e 8ª horas, como condicionante para assinatura do aditivo. “Sobre isso, os sindicatos irão negociar com suas bases e definir uma posição. Temos um prazo até o dia 29 de fevereiro para debater e negociar para vê como ficará essa questão. Mas ficou acertado quando nós aceitamos essa condição de, mesmo não assinando o Aditivo, nós estarmos garantidos até 31 de dezembro de 2020, com todos os nossos direitos para todos os sindicatos”, afirma Odaly.

 

O presidente do SEEBF-PI reafirma o compromisso com categoria e ressalta que só com unidade e participação será possível resistir a essa e tantas outras medidas de ataque aos direitos dos trabalhadores e trabalhadoras. “Não vamos tomar nenhuma decisão que possa contrariar nossa categoria. Essa MP foi uma exigência dos banqueiros como retaliação a nossa categoria. Nossa força maior é quando toda a categoria for para as ruas e fizermos greve. Esse vai ser nosso grande desafio para o próximo ano”, concluiu Odaly.



Fonte SEEBF-PI tags:» Direitos, Contraf-CUT, SEEBF-PI, MP 905






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