Greve Geral leva trabalhadores às ruas de Teresina na luta por manutenção dos direitos conquistados
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30/06/2017 :» Gilson Alves Rocha :» Regionais
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Considerado um dia histórico para o Piauí, a população local deu seu recado durante caminhada pelas ruas de Teresina nesta Greve Geral do dia 30/06. As lojas foram obrigadas a fecharem suas portas e muitos funcionários aderiram ao movimento.
Conforme explica Edilene Pinho, diretora da Mulher do Sindicato dos Correios do Piauí, “muitos pagam pelo sofrimento da população até mesmo por conta do serviço de má qualidade prestado. Podemos barrar a reforma trabalhista se nos unirmos e não podemos nos intimidar. Não podemos calar e baixar a cabeça, por isso, vamos seguir firme e dizer não a esse governo machista”, diz, indignada.
Para o bancário Francisco Jhonatha, do Santander, esse tipo de manifestação é importante para defender os interesses dos trabalhadores. “A situação do país está assim por conta dos problemas na política e economia, pois querem retirar direitos adquiridos e a classe bancária será uma das mais prejudicadas. É preciso mais humanização nas agências e menos metas cobradas”, resume.
Para o dirigente sindical João Neto, do SEEBF-PI, a Greve Geral deste dia 30 é um reflexo da postura de uma sociedade que está cansada de tanto sofrimento. “Muitos foram obrigados a fechar as portas da lojas, mas não puderam participar do movimento por pressão dos patrões. Isso é cárcere privado”, denuncia.
Em seu discurso, João Neto falou sobre os prejuízos que afetam a economia do Brasil, mas enfatizou que o momento é de luta e mobilização.
Por sua vez, o diretor do SEEBF-PI Marcos Vinícius Ribeiro falou que o Congresso Nacional não pode tirar direitos do trabalhador, enfatizando que o movimento sindical está cumprindo seu papel de tornar público as angústias das mais diversas categorias que serão prejudicadas. “Essa reforma trabalhista está sendo aprovada em favor do patrão”, critica.
A vice-presidente da CUT Nacional, Carmem Foro, disse ser fundamental este tipo de ato em todos os lugares, já que requer muita unidade política, denunciando a retirada dos direitos dos trabalhadores. “O povo deve ocupar às ruas. Nossa tarefa é denunciar a sociedade e mobilizar todos para derrubar a reforma trabalhista”, frisa, comentando que a população não vai deixar as ruas enquanto não tiver eleições diretas.
O presidente da CUT-PI, Paulo Bezerra, ressalta que apesar do número reduzido de manifestantes, em relação a Greve Geral do dia 28/04, mas estava dentro do esperado. “As categorias que se mobilizaram para a greve deram resultado, já que paralisamos ônibus, comércio, educação e sindicatos, e isso é surpreendente. O que lamentamos nesse momento é que a população não entendeu a necessidade de se agregar à luta, mas a avaliação que temos das organizações sindicais é excelente”, conclui.
Fonte Gilson Rocha tags:»
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