Na porta do BNB da João XXIII, bancários se unem para defender os bancos públicos e direitos dos trabalhadores
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25/10/2017 :» Gilson Alves Rocha :» Regionais
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A agência do BNB da Avenida João XXIII, na zona Leste de Teresina, foi escolhida para a manifestação realizada pelo Sindicato dos Bancários do Piauí nesta quarta-feira (25/10), de 8h às 9h, em defesa dos bancos públicos.
O representante da Contraf-CUT, Marcos Vandaí, abriu os discursos destacando a participação dos bancários que fazem o BNB e a importância da instituição por conta do seu papel social. “Este ato público que fazemos na porta das agências é para dizer à sociedade que o BNB tem um papel importante para economia e sociedade”, diz, mencionando que o banco passa por um processo de reestruturação imposto pela diretoria do BNB.
Na oportunidade, Vandaí falou ainda do projeto do governo Temer que escraviza, sendo motivo de indignação nacional. “Somos todos contra a lei que retira atuação do banco no desenvolvimento do Estado e do país. Isso é uma ameaça que temos que denunciar”, acrescenta.
O presidente do SEEBF-PI, Arimatéa Passos, defendeu a existência dos bancos públicos e disse que a população tem que aprender a defender tais instituições. “O governo virou as costas para os trabalhadores e população mais pobre do país. Vamos resistir até o fim e precisamos do apoio de todos”, frisa, conclamando a sociedade a participar deste momento de luta e mobilização.
“Esta é uma campanha mais de luta e esclarecimento”, reforça o sindicalista, afirmando que defender o Banco do Brasil, BNB e Caixa, é defender a soberania nacional.
Já o vice-presidente do Sindicato, Odaly Medeiros, fez referência à irresponsabilidade com que o atual governo vem administrando o país, diante da ameaça que atinge todos os bancos públicos. “E a Caixa está na linha de frente, cuja proposta do governo é abrir o capital privado até o final deste ano”, diz, observando que tal medida vem contrariar os interesses da sociedade.
Odaly questiona a forma que o governo usa para alegar que uma empresa está falida e assim proceder com a privatização. “Não podemos concordar com essa política de desmonte dos bancos públicos. Temos informações de que 57 empresas públicas vão ser privatizadas, inclusive bancos. Esse governo está acabando com tudo que é público”, relata, esclarecendo que o BNB tem um relevante papel para região por conta dos projetos sociais que financia.
Para finalizar, o diretor Marcus Vinícius fez questão de frisar que este tipo de mobilização é necessário para esclarecer aos clientes e à sociedade sobre a política de desmonte dos bancos públicos encabeçada pelo governo. “Estamos aqui no BNB para denunciar o sucateamento e a ameaça que estão sujeitas as empresas públicas”, alerta, lembrando que a população deve ir às ruas protestar contra o governo e o que ele está propondo. “Esse é um governo que defende a escravidão. A população tem que ter memória para não votar nas próximas eleições nos políticos que votaram a favor da privatização e contra os direitos trabalhistas. Só venceremos esse governo com muita luta”, conclui.
Fonte Gilson Rocha tags:»
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