Diretores do Sindicato dos Bancários do Piauí (SEEBF-PI) se reuniram com funcionários do Banco Santander, nas agências do Centro de Teresina – ruas Barroso e Álvaro Mendes –, e Av. João XXIII, zona Leste da capital, em reuniões sobre Campanha Nacional, Reforma Trabalhista, entre outros temas. Na ocasião estiveram presentes os diretores Cesário Alves, Edvaldo Cunha, João Mariano, Gece James, Robert Mendes, que dialogaram com a categoria sobre o contexto atual e os desafios aos trabalhadores e trabalhadoras bancárias.

O diretor Cesário Alves ressaltou que o Acordo Coletivo assinado por dois anos foi uma conquista e uma escolha acertada frente ao contexto político e econômico desastroso que o país atravessa. “Nossa avaliação do acordo é bastante positiva, além da reposição salarial acima da inflação, garante todas as cláusulas de nossa Convenção. Muitos sindicatos não conseguiram repor nem a inflação. Estamos garantidos e protegidos até agosto de 2018”, afirma Cesário.

Já o diretor Gece James denunciou o retrocesso de perdermos direitos conquistados a duras penas, e dos prejuízos que as mulheres terão com as mudanças cruéis que o governo propõe para a Previdência. Já o diretor João Mariano comentou sobre a precarização do trabalho terceirizado que não garante os mesmos direitos e proteção ao trabalhador, comentando ainda sobre o contexto político de um governo com ditos 3% de “apoio” da população, ainda modificar todas as leis e direitos trabalhistas ignorando a maioria da população.

O diretor Edvaldo Cunha falou sobre a reforma trabalhista, apontando a destruição de vários direitos e garantias. Ressaltou ainda o perigo e precarização do trabalho terceirizado, apontando que já há, na agencia visitada, trabalhador bancário terceirizado. “Quem não fez acordo como a gente fez, está lutando para repor pelo menos a inflação. Estamos mostrando para os bancários as perdas que temos com a aprovação dessa nova legislação trabalhista. A partir do dia 11 de novembro as leis trabalhistas vão deixar de existir. São inúmeros os prejuízos ao trabalhador. Além de enfraquecer o movimento sindical”, disse Edvaldo Cunha.

Fortalecer o associado

A bancária Juliane Cristine, do Santander da Av. João XXIII, destaca a importância da presença do sindicato dentro das agências, fortalecendo a categoria. “É muito importante a visita do sindicato, porque muitas vezes na nossa rotina não temos condições de ir ao sindicato. A gente se atualiza e tem o conhecimento real da situação e o que pode afetar nossa categoria. Quando trazem informações é uma força que a gente ganha para entender e saber o que ameaça nossos direitos. O Sindicato é a alma da nossa categoria, é quem luta por nós. Temos que fazer parte desse sindicato, agirmos juntos e construir as decisões juntos para manter nossos direitos”, disse Juliane Cristine.

O diretor Cesário Alves também concorda que a interação do sindicato com as agências fortalece os associados. “O sindicato tem que ir às agências, fazer essas reuniões. A interação e participação dos funcionários são mais objetiva e clara. Os funcionários se sentem mais confiantes quando o sindicato vai para dentro das agências, sentem mais confiança no sindicato”.



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