Trabalhadores de vários segmentos da sociedade protestam nas ruas de Teresina contra a Reforma da Previdência
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20/02/2018 :» Gilson Alves Rocha :» Regionais
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O Dia Nacional de Paralisação Contra a Reforma da Previdência reuniu na manhã desta segunda-feira (19/02), na Praça Rio Branco, Centro de Teresina, representantes de vários segmentos do movimento sindical. De lá, eles seguiram em caminhada pelas ruas da capital alertando à população quanto à perda de direitos que o trabalhador brasileiro vai sofrer caso a reforma da Previdência seja aprovada e assim prejudicando milhares de pessoas no país.
Paralelo ao dia D, dirigentes sindicais dos bancários estiveram protestando em frente à Caixa Econômica Federal da Praça Rio Branco e Banco do Brasil da Rua Álvaro Mendes, onde uma dupla de emboladores atraiu a atenção de todos.
Em Teresina, o ato público foi organizado pela Central Única dos Trabalhadores (CUT-PI) e contou com a participação de representantes do Sindicato dos Bancários do Piauí, Urbanitários, Central Sindical Popular - CSP Conlutas, Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (SINSEP-PI), Rodoviários, Sindicato Nacional dos Peritos Federais Agrários (SindPFA), Sindicato dos Trabalhadores na Educação em Educação Básica do Piauí (Sinte-PI), Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Bebidas em Geral no Estado do Piauí (SindBebidas), dentre outros.
Com faixas de protestos ao governo Temer e discursos com palavras de ordem, os manifestantes se concentraram na praça, momento esse que chamou a atenção de comerciantes locais e a população em geral. A indignação é geral e cada trabalhador queria deixar ecoar seu grito de insatisfação com as medidas maléficas que o governo quer impor aos trabalhadores. Um caixão carregado por uma figura trajando preto simbolizando a morte do presidente do Brasil representou a revolta durante o protesto.
Arimatéa Passos, presidente do SEEBF-PI, disse que apesar da votação estar prevista para acontecer brevemente, “a qualquer momento o presidente pode querer aprovar a reforma, então, essa manifestação é um alerta e despertar dos bancários e da sociedade para que isso não aconteça. Pois, se tiver Reforma da Previdência tem que ser amplamente discutida com a sociedade, principalmente porque estamos em um ano de eleição”, ressalta, mencionando que a reforma não atinge apenas os bancários, mas toda a sociedade brasileira.
Em seu discurso, o presidente da CUT-PI, Paulo Bezerra, fez questão de esclarecer que o ato público foi só o pontapé inicial das mobilizações que ainda estão por vir. Ele ressaltou que várias assembleias de outras categorias também aconteceram paralelas ao movimento e que possivelmente devem iniciar um movimento de greve. “Mas é a forma que temos de fazer o enfrentamento, usar das nossas táticas e assim convencer a sociedade que o dia de hoje é o dia que temos que paralisar o país e tentar barrar a reforma”, pondera.
Ele deixou claro que a mobilização vai continuar porque a votação deverá movimentar o Brasil por todo este mês, já que o processo está apenas começando no Congresso Nacional. “Estão previstas novas manifestações ao longo da semana, mas vamos estar mobilizados todos os dias para que a gente possa chegar ao dia da votação com um grande ato”, informa Paulo Bezerra particularizando o enfrentamento para defender os direitos do trabalhador.
Por sua vez, a diretora do SEEBF/PI, Francisca de Assis Araújo lembrou do desvio de recursos quer deveriam ser utilizados em áreas como a saúde, segurança e educação, por exemplo, crime este praticado por políticos que deveriam estar defendendo os interesses da população e não em seu benefício próprio.
Para finalizar, o vice-presidente do SEEBF-PI, Odaly Medeiros, falou que diante deste momento em que as mudanças consideradas ruins para os trabalhadores e sociedade em geral, como a Terceirização e, principalmente, Reforma Trabalhista que, na verdade, “deforma a Constituição Brasileira”, afetam todos os trabalhadores. “Essa manifestação pública a nível nacional foi justamente para convocar os trabalhadores e movimentos sindicais populares para virem às ruas e dizer ao governo da nossa insatisfação”, avalia.
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