Sindicato realiza debate e esclarece sobre processos de 7ª e 8ª horas do BB

O debate realizado pelo Sindicato dos Bancários do Piauí (SEEBF-PI) na quarta-feira (10/04) serviu para orientar e esclarecer sobre os processos de 7ª e 8ª horas aos funcionários que estão nas ações coletivas impetradas pelo SEEBF-PI contra o Banco do Brasil. O debate contou com a presença do setor jurídico do sindicato que fez um panorama de como estão os processos e estratégias que serão usadas na defesa dos interesses dos funcionários e funcionárias.

A advogada do SEEBF-PI, Joara Rodrigues, explicou sobre os processos e as fases em que estão. “Nós tiramos as dúvidas dos beneficiários dos processos coletivos de 7ª e 8ª horas de gerente de serviço e gerente de relacionamento do Banco do Brasil. Esclarecemos que já tem os processos na fase de execução, que vem a obrigação de fazer, que seria a redução de jornada para trabalhar 06 horas sem redução de remuneração. Vamos partir para a confecção dos cálculos. Os processos de Bom Jesus, de Picos, da agência Barão e gerente de serviço da agência Piçarra já estão na fase de execução, ou seja, já estamos providenciando os cálculos”, informou.

O presidente do SEEBF-PI, Arimatea Passos, ressaltou a importância do evento e o trabalho do sindicato na defesa do trabalhador. “Há um problema no Banco do Brasil em relação a 7ª e 8ª horas, em virtude de o banco querer descomissionar, por uma coisa que ele perdeu na Justiça, e toma medidas que ferem os direitos desses trabalhadores. Foi muito bom o debate, os esclarecimentos, um bom público, com funcionários tanto da capital, quanto do interior. Os que vierem obtiveram os esclarecimentos, orientações e levarão para os colegas que não puderam vir”, disse Arimatea.

O diretor do SEEBF-PI e analista do Banco do Brasil, Antônio Machado, alerta e incentiva os funcionários e serem firmes na defesa dos seus direitos. “Momentos como esse servem para alertar a categoria, que podem contar com o sindicato, que temos instrumentos jurídicos e negociais através do nosso Acordo. Temos que nos manter firmes em buscar nossos direitos e o sindicato está do lado do trabalhador dando o suporte necessário. É um direito nosso e não vamos ficar temerosos por causa de assédios dessa forma”, afirmou Machado.

Nilson Oberdand Gomes da Silva, gerente de relacionamento do Banco do Brasil de Água Branca destacou a importância da conscientização da categoria. “É de suma importância que os trabalhadores estejam antenados com o que se passa na sua empresa e com o movimento que ocorre no país. Através das opiniões, discussões nas assembleias e reuniões, tentando trazer as melhorias possíveis para a categoria. As reuniões e assembleias são importantes no sentido de fortalecer a classe trabalhadora, a base e também fortalecer as relações com a empresa. Empresa forte, funcionário forte, sindicato forte, categoria forte e consciente do que é melhor para o país e para a empresa”, afirmou.

O delegado sindical Francisco Meneses ressaltou a legitimidade do sindicato na defesa dos bancários. “Todo esclarecimento é válido. Temos que estar muito vigilante nessas relações trabalhistas, principalmente as ações impetradas na Justiça. O sindicato é nosso fórum legítimo, aqui é nossa casa e temos que vir quando tiver qualquer dúvida. Devemos fazer isso mais vezes, periodicamente nos reunirmos para discutir, não só causas trabalhistas, mas também sobre as relações de trabalho. O sindicato é esse local que está à disposição dos bancários e bancárias”, afirmou.