Em reunião na Caixa, Odaly alerta categoria para possibilidade de greve dos bancários em 2020
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04/12/2019 :» Gilson Alves Rocha :» Regionais
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Com a responsabilidade de conduzir e levar informações à base sindical, como a campanha permanente em defesa dos bancos públicos, discussão sobre a Medida Provisória 905 que mexe na carga horária e jornada de trabalho de bancários e bancárias, inclusive nos finais de semana, como ainda a questão dos planos de saúde como Saúde Caixa e Cassi (BB), os diretores Odaly Medeiros, Carlos Arias (Camarão) e Carlos Augusto, estiveram reunidos nesta quarta-feira (4) com empregados da agência da Caixa Conselheiro Saraiva, na Praça Rio Branco, Centro de Teresina, informando os riscos que a categoria está correndo com as medidas do governo federal.
A Caixa Econômica Federal, por exemplo, reforça Odaly Medeiros, “há um risco de perder a exclusividade do Fundo de Garantira por Tempo de Serviço (FGTS), sendo esse outro debate que a gente pretende estar discutindo na agenda do dia a dia”, esclarecendo também a questão da proposta do governo com relação a venda dos ativos da Caixa. Disse que mesmo não privatizando, mas vai encolher ou até transformar em um banco de fomento.
Há ainda as ameaças ao Banco do Brasil, não só a caixa de previdência de assistência à saúde, como também o próprio banco, por ser de economia mista, “até porque 49% de suas ações estão no mercado privado, então, a probabilidade de vender está bem maior que o da Caixa Econômica, BNDES, e outras empresa públicas”, explica o sindicalista.
Ele reitera que se trata de um conjunto de informações que estão sendo trabalhadas na base dos bancários, levando inclusive uma perspectiva de que em 2020 será um ano muito difícil para negociações dos bancários com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), “necessitando estar acionando a categoria para uma possível greve no próximo ano de uma magnitude muito grande que precisamos para combater toda essa política de precarização dos serviços e das próprias empresas públicas, especialmente, e essa política do estado mínimo de encolher aquilo que é público, de desvalorização da coisa pública, já que a política do governo está voltada para o favorecimento dos setores privados, nos grandes grupos econômicos, nacional e internacional, e o trabalhador cada dia desprotegido, a exemplo do crescimento assustador do desemprego nesse país; grandes empresas de pequeno e médio porte fechando, então, essas medidas que a gente vê o aumento do combustível que repercute no aumento do gás de cozinha, aumento da carne bovina, ou seja, alimentação de um modo geral, diz Odaly Medeiros preocupado com o atual cenário econômico do país.
Odaly também pediu mais atenção dos bancários quanto as operações de utilização de senha, bem como cuidado com a situação de assédio moral, já que o sindicato vem recebendo constantes denúncias.
Durante a explanação dos diretores, os empregados da Caixa tiveram oportunidade de tirar dúvidas ou dar sugestões. A gerente de retaguarda Francisca Paula, por exemplo, sugeriu a ampliação e o fortalecimento do setor jurídico do SEEBF-PI, “pois há uma necessidade maior de verificar o andamento de ações jurídicas em nível nacional, tendo inclusive uma visão macro dos processos como a retirada de direitos”, conclui a empregada.
Fonte SEEBF-PI tags:» Reunião Caixa Conselheiro Saraiva
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