Com o lema “Vida em primeiro lugar”, o 27º Grito dos Excluídos e Excluídas em 2021 – que tradicionalmente acontece em paralelo às comemorações do Dia da Independência – mais uma vez reuniu diversos movimentos sociais, entidades religiosas, sindicatos, centrais sindicais, organizações populares e estudantis. Em Teresina o movimento se concentrou em frente à Assembleia Legislativa do Piauí e percorreu a Avenida Marechal Castelo Branco, encerrando com um ato ecumênico na Praça Cultural Francisco da Chagas Júnior, embaixo da ponte JK, no centro da cidade. 

 

Diretores do Sindicato dos Bancários do Piauí (SEEBF/PI) reforçaram o movimento seguindo a marcha, que em 2021, luta por participação popular, saúde, comida, moradia e trabalho e renda, além da urgente e necessária luta pela reafirmação da democracia e defesa dos serviços públicos. 

 

 

O vice-presidente do SEEBF/PI, Gilberto Soares, ressalta que o 07 de setembro é um dia de resistência contra a opressão das elites.

 

“E um momento de reforçar as alianças em favor da vida, do trabalho justo e digno. Nossa marcha é de resistência e luta em defesa da vida. O Sindicato dos Bancários do Piauí também trava uma luta árdua contra a privatização dos bancos públicos que são ferramentas indispensáveis para o desenvolvimento do país, empregando e desenvolvendo regiões pobres e esquecidas nesse país. O movimento está muito bonito, com grande participação de pessoas que entendem que esse é momento de lutar por nossa liberdade, por nossa vida e contra todos os desmandos desse governo excludente, perverso e corrupto”, disse Gilberto.

 

O diretor do SEEBF/PI, Arimatea Passos, afirmou que é importante lembrar que o 07 de setembro pertence ao povo brasileiro. “O 07 de setembro há muito tempo é lembrado por aqueles que são excluídos da sociedade, como um dia luta e resistência. Nesse momento em que temos um governo genocida, que não se preocupa com a população brasileira mais pobre, nem com a massa trabalhadora, é necessária a luta pela vida, e está sendo um movimento muito bonito. Um grito pela manutenção e pela inclusão da população. Todos nós devemos estar nas ruas, na luta, juntos contra esse governo genocida”, disse Arimatea.

 

 

Já o diretor do SEEBF/PI, João Neto, frisou que o grito dos excluídos já acontece há muitos anos, e em vários governos, mas que agora é uma luta ainda mais urgente pelo número crescente de excluídos e excluídas.

 

“Foram retiradas as conquistas e avanços que nós tivemos após várias décadas de luta. Retiradas através de canetadas, de mentiras de um governo de enganação, isso aumentou ainda mais exclusão na sociedade brasileira. O salário mínimo não aumentou, mas o gás de cozinha aumentou, a gasolina e consequentemente todos os produtos aumentaram os preços, dificultando ainda mais a vida dos mais necessitados. Por isso hoje pedimos que esse governo saia, para que tenhamos uma verdadeira independência, com respeito ao estado democrático de direito, às instituições, aos partidos políticos e as eleições”, disse João Neto.

 

 

 

 

 

 

 

 

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Matéria e fotos: João Henrique Vieira 
@joaohenriquevieirapi



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