Após ação do SEEBF/PI contra remoções compulsórias no BB, bancário retorna a agência de origem no BB de Picos
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O Sindicato dos Bancários do Piauí (SEEBF/PI) tem cumprido com eficiência a missão de garantir e defender os direitos da categoria bancária no Piauí. Nesse sentido, os bancários do Banco do Brasil da Regional Mel (Picos) receberam com um café da manhã o bancário, Geofranco Francisco, que foi reintegrado à sua agência de origem, na sexta-feira (17/09), após remoção compulsória, que o transferiu para a cidade de Parambu (CE).
A reintegração é resultado de vitória na ação impetrada pelo SEEBF/PI, em 2019, contra as remoções compulsórias do Programa de Readequação de Quadros do Banco do Brasil. Na decisão, os desembargadores do Tribunal Regional do Trabalho-22ª Região determinaram que o banco “se abstenha de fazer a remoção dos empregados substituídos para localidade que lhe acarrete mudança de domicílio, sem sua anuência expressa e prova concreta da real necessidade do serviço [...]”, diz trecho da decisão.
O diretor da Regional de Picos, Antônio Libório, explica que após a transferência compulsória do colega Geofranco Francisco, em janeiro de 2020, para a cidade de Parambu, no Ceará, o sindicato iniciou uma luta pelo retorno dele e de outros colegas removidos compulsoriamente.
“De lá para cá a gente vem travando uma luta, pelo retorno dele e de outros colegas que foram transferidos na mesma data. Nosso sindicato vem nessa luta, entramos com ação e graças a Deus já conseguimos êxito com o retorno desse colega. Esperamos também que, em breve, outros colegas removidos também possam retornar a nossa agência. Nosso sindicato é de luta e representa muito bem seus filiados. Foi um dos poucos sindicatos do Brasil que conseguiu êxito nessa nessas ações. Fizemos esse café da manhã, de confraternização, e esperamos em breve poder receber os outros colegas”, disse o diretor Libório.
O diretor Arimatea Passos, ressalta que a Justiça reconhece a incoerência de se transferir trabalhadores de uma agência que na verdade tem uma grande demanda de atendimento.
“A Justiça reconheceu que não tem justificativa, em uma agência cheia de gente procurando atendimento, o banco transferir bancários, como aconteceu no BB de Picos. Essa vitória na Justiça reconhece a necessidade desses funcionários. Quem mantém os resultados de qualquer agência são os clientes e é fundamental prestar um bom atendimento. Também tem que considerar que é o local onde o funcionário reside com sua família. Esse retorno é motivo de comemoração e também mostra a luta constante do sindicato em defesa da categoria bancária no Piauí”, disse Arimatea.
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Matéria: João Henrique Vieira
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