Bancári@s protestam contra mudança de protocolos de prevenção e surto de Covid em agências no Piauí
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27/01/2022 :» Leal Comunicação & Assessoria :» Regionais
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Os bancários e bancárias do Banco do Brasil no Piauí seguiram o movimento nacional e retardaram por 2 horas o início das atividades nas agências durante esta quinta-feira (27/01). A medida é um protesto contra as alterações feitas pelo Governo Federal e seguidas pelo Banco do Brasil que relaxou as medidas contra o coronavírus.
Diariamente, o Sindicato dos Bancários do Piauí (SEEBF/PI) tem recebido denúncias acerca de bancários e bancárias que estão testando positivo para o novo coronavírus e os bancos não estão fechando para sanitizar. Ou seja, colocam em risco a vida dos demais bancários e clientes do banco.
"Antigamente, quando se descobrir alguém contaminado, a agência era fechada para sanitização. Agora, com essa nova portaria do Governo Federal, isso não acontece mais. Temos esperança de poder fazer uma reunião com o pessoal do banco para alterar isso", criticou o diretor do SEEBF/PI, Arimatea Passos.
As manifestações aconteceram em diversas cidades no Brasil. No Piauí, foram registrados atos na cidade de Valença do Piauí, na região Sul, em Parnaíba, região Norte, e no Centro de Teresina.
“Pedimos também que o Banco do Brasil crie mecanismos para proteger a saúde dos bancários e clientes. Solicitamos ao banco que crie um plano de testagem para bancários e bancárias, mecanismos de sanitização e assegurem que as agências sejam bancos limpos e livres do coronavírus”, destacou o vice-presidente do SEEBF/PI, Gilberto Soares.
A nova portaria, assinada em conjunto com o Ministério do Trabalho e Previdência, diz que o período de afastamento do funcionário infectado pode ser reduzido para sete dias, caso apresente resultado negativo em teste por método molecular (RT-PCR ou RT-LAMP) ou teste de antígeno a partir do quinto dia após o contato.
A redução para sete dias também vale para os casos suspeitos desde que o trabalhador esteja sem apresentar febre há 24 horas, sem tomar remédios antitérmicos e com a melhora dos sintomas respiratórios.
As novas medidas colocam em risco a vida dos bancários e bancárias e clientes do Banco do Brasil.
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